Levar a criança ao psicólogo
Quando uma criança entra num
consultório, a primeira tarefa é perceber qual o seu contexto.
Inserir esta criança na religião, tipo de família, situação social,
são alguns dos pontos chave que vão criar uma fronteira entre o
normal e o patológico inicialmente.
Mas quando decidir que a situação precisa de
intervenção especializada? Sempre que a situação começa a fugir ao
controlo dos pais, educadores, a criança está a necessitar de
ajuda.
O psicólogo intervém normalmente em comportamentos obsessivos,
problemas de desenvolvimento, apoio psicológico em situações de
luto, descontrolo dos esfíncteres, tristeza anímica entre muitos
outros campos de acção.
Infelizmente quando as crianças
chegam aos consultórios, chegam já numa situação limite e de muito
difícil tratamento, daí a importância de estar atento e perceber se
há uma alteração na rotina da criança que o impeça de seguir o
curso normal da sua vida. Se uma criança que já não utiliza fralda,
volta a não conseguir controlar os esfíncteres, ou uma criança se
revela excessivamente agressiva, ou se começa a isolar, ou revela
incapacidade de aprendizagem ou concentração são tudo situações que
necessitam uma intervenção especializada, que quanto mais
rapidamente for administrada, maior probabilidade de sucesso
terá.
Andreia Ribeiro
Estudante de psicologia na Universidade de Lisboa