ETEPA entrega diplomas
Ensino profissional, uma oportunidade
Os alunos que frequentam o ensino
profissional poderão vir a candidatar-se ao ensino superior sem
terem que efetuar exames nacionais sobre matérias que não lhe foram
ministradas. Esta questão foi debatida durante a entrega dos
diplomas de final de curso aos alunos da Escola Tecnológica e
Profissional Albicastrense (ETEPA).
O evento decorreu, dia 16 de maio,
na Fábrica da Criatividade, em Castelo Branco, onde o diretor
daquela escola, João Ruivo, sublinhou o papel do ensino
profissional e a oportunidade que os seus alunos terão para
ingressar no ensino superior. Aquele responsável que já exerceu
funções de vice-presidente do Instituto Politécnico de Castelo
Branco (IPCB) e de diretor da Escola Superior de Gestão do IPCB,
reforçou a importância das escolas profissionais e dos seus
estudantes.
Aquela posição foi reforçada pelo
presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco, António
Fernandes, que aproveitou a sua conferência para dar a conhecer aos
alunos essa possibilidade, mas também os cursos que o IPCB tem ao
dispor dos alunos, quer ao nível do CTEPS's, quer das
licenciaturas. De resto o IPCB premeia os alunos com melhor média
das escolas profissionais que escolham estudar no IPCB, com o valor
de um ano de propinas.
A importância da nova legislação foi
também sublinhada por Sérgio Bento, presidente da ACICB, associação
proprietária da ETEPA. O objetivo é que para o próximo ano letivo
isso já seja possível. O ministro da Ciência e do Ensino Superior,
Manuel Heitor, já fez saber aos deputados, no parlamento, que está
a ser preparada uma terceira via de acesso ao ensino superior para
esses alunos.
Neste momento todos os alunos que
concluem o ensino secundário, seja pela via regular, seja pela via
profissional, para se candidatarem ao ensino superior têm que fazer
exames a disciplinas específicas tendo em conta o curso que
procuram. Acontece que muitas dessas disciplinas não são
ministradas nos cursos profissionais, o que faz com que esses
estudantes tenham que fazer provas sobre matérias que não lhes
foram transmitidas.