Entrevista

Light Gun Fire, banda portuguesa
Light Gun Fire, banda portuguesa

interior.jpg

Os Light Gun Fire são um projeto musical que tem ganho popularidade através de um conjunto de singles. Como nasceu?
É o resultado do trabalho que vínhamos desenvolvendo em bares. Ao longo dos anos, fomos tendo várias formações até lançarmos o primeiro single, que foi o «Moon and Back», que se pode dizer que assinala o início do projeto mais a sério. Até aí andávamos a testar por onde queríamos seguir, mesmo a nível de produção e de sonoridade. Assim, só em 2015 ou 2016 é que o projeto ganhou uma forma mais consistente.

E desde aí têm lançado vários singles.
Sim. Cada vez o mercado é mais competitivo e estamos a tentar construir o nosso caminho, single a single, para culminar com o lançamento do primeiro disco. Posso adiantar que isso deverá acontecer no próximo ano, antes do verão.

Mesmo sem disco de estreia, já são notórias inspirações como o funk, o soul, o r'n'b, o pop. Como se definem?
Acho que pop eletrónico é o estilo que nos define melhor, porque efetivamente bebemos muito da 'black music', seja o soul ou o funk, mas tentamos criar a nossa própria sonoridade, que se insere mais no pop eletrónico, juntando diversas outras influências.

Existe alguma mensagem por detrás das músicas?
Existe sempre uma mensagem. Trabalhamos ao pormenor cada componente das canções, todos os processos, incluindo o 'songwriting', porque queremos que as nossas músicas tenham uma mensagem com que as pessoas se identifiquem. Não precisa de ser um apelo ou um tema épico. Interessam-nos mais as coisas pequenas da vida.

Como se desenrola o processo criativo?
Cada música é uma música. Vamos atrás da canção. Quando temos uma ideia boa tentamos desenvolvê-la, por exemplo, criando melodias por cima da música e, depois, tentando apurar ao máximo todos os processos. O objetivo é que todos os momentos da canção sejam interessantes, para que seja uma obra de qualidade superior.

És o vocalista da banda, mas há outros elementos que te acompanham. Quem são?
Sim. Eu costumo dizer que Light Gun Fire é um projeto que continua a integrar até  elementos que hoje já não fazem parte da formação. Porque nós bebemos muito de toda a gente que participou na caminhada dos Light Gun Fire. Hoje somos eu e o teclista Gui (Guilherme Salgueiro) que damos a cara, mas temos o João Freitas na bateria, o João Pestana no baixo, e ainda os nossos técnicos, o José Batista e o Pedro Ramos, que são pessoas muito importantes.

O vosso nome vem de onde?
No cinema existe o "luz, câmara, ação", e a nossa frase de ordem é Light Gun Fire, ou seja, "Luz, Arma - que é a nossa música - e Fogo" porque queremos incendiar os palcos por onde passamos.

Tiveram uma rampa de lançamento interessante. A música «Moon and Back» fez parte da banda sonora de uma novela líder de audiência. Isso deu-vos uma projeção?
Sim. Tivermos a sorte do nosso primeiro single ter entrado nas playlists das maiores rádios do país, mas também na televisão, através de «A Herdeira». O mais importante é levar a nossa música a toda a gente. E depois cada um terá a sua opinião.

Apesar de ainda não terem lançado o vosso primeiro CD, que noutros tempos era a principal força das bandas, os singles que já lançaram garantem este reconhecimento. É assim que acontece nestes tempos?
Talvez. Acho que isso não desvaloriza as músicas, até porque temos de apostar muito mais em cada canção. Antes fazia-se um ou dois singles para promover o CD e o resto era para encher. Hoje é mais exigente.

Em duas palavras como descreverias Light Gun Fire?
Boa onda! Mesmo que as músicas tenham uma mensagem mais profunda ou um tema mais triste, nós queremos sempre passar uma mensagem de esperança e otimismo

 

Ricardo Coelho (Rádio Castelo Branco)
Edição de Texto: Tiago Carvalho
Direitos Reservados
 
 
Edição Digital - (Clicar e ler)
 
 
Unesco.jpg LogoIPCB.png

logo_ipl.jpg

IPG_B.jpg logo_ipportalegre.jpg logo_ubi_vprincipal.jpg evora-final.jpg ipseutubal IPC-PRETO