Entrevista

NORTON
Indie Rock para iluminar corações

12011347_10153608989088221_1919437101368323114_n.jpgCinco anos depois do último álbum, os Norton estão de volta às canções. Banhada por um indie rock luminoso, a banda de Castelo Branco tem um regresso inspirado e radiante. Os Norton são Pedro Afonso, Rodolfo Matos, Leonel Soares    e Manuel Simões. Pedro Afonso, o vocalista, desvenda um pouco do que vem aí.

«Changes» é o título do vosso novo single. Que mudanças nos trazem os Norton?
Há muitas mudanças. Não estivemos propriamente parados, mas tendo em conta que passaram cinco anos desde o nosso último disco, muitas mudanças aconteceram na vida banda.
Ainda assim, e apesar do título, a canção tem a sonoridade característica dos Norton.
Sim. É a continuação do trabalho que temos vindo a desenvolver em 17 anos de banda e do desenrolar das várias experiências vividas nesse trajeto. Essas experiências refleten-se em cada disco que lançamos.
E o próximo disco já está a ser criado…
Sim. Lançámos agora o tema «Changes», que é o primeiro cartão-de-visita deste disco. E estamos praticamente a terminar o disco.
Começando pelo «Changes», que já roda nas rádios, o que me podes dizer?
Penso que a música reflete aquilo que foram as nossas vidas nos últimos cinco anos. Aconteceram muitas mudanças nesse período de tempo. Mudanças de emprego, mudanças de cidade, o nascimento de filhos, o final de relações... Comecei a escrever a letra da «Changes» durante uma viagem aos Açores que fiz com a minha namorada, em 2017, e a letra bebe aí um pouco da inspiração.
A canção tem um som luminoso.
Senti um orgulho enorme na gravação da «Changes». Quando sentes isso, acho que esse sentimento chega a quem ouve. Tenho a certeza que a música vai conquistar o seu espaço no nosso planeta e vai ajudar a mudar o dia de muitas pessoas.
É o pontapé-de-saída para o novo trabalho. Que novidades podemos esperar?
Não quero adiantar muito sobre o disco, mas iremos certamente surpreender quem nos acompanha. Temos algumas canções mais arriscadas, em que saímos um pouco da nossa zona de conforto. Podem esperar, portanto, um disco na linha muito própria dos Norton, mas com coisas novas.
Quiseram desafiar-vos com novas abordagens?
Claramente. É um disco conceptual. O conceito está trabalhado do princípio ao fim do disco. Em termos líricos tudo tem um sentido muito concreto. Pode dizer-se que são várias histórias que se juntam e batem certo umas com as outras.
O disco anterior («Norton») teve um impacto forte, mesmo além-fronteiras.
É verdade. Teve algum impacto em Espanha, na Alemanha e no Japão. Em particular, é incrível o apetite que o Japão tem pelos Norton.
Como é que se capta o público do Japão?
É curioso! Por um lado as novas tecnologias ajudam-te a levar a música a qualquer parte do globo, por outro tens a cultura japonesa que tem influências americanas muito fortes. Tudo o que não da Inglaterra ou dos Estados Unidos tem dificuldade em entrar no mercado japonês. Mas quando lhes chega música de outros lugares - e nós tivemos a sorte de nos convidarem para editar o nosso disco "Kersche" no Japão - eles também recebem muito bem.
Está a caminho o novo álbum dos Norton. Já tem data de lançamento?
Deve sair em 2020. O disco já está todo pensado. Começámos a reunir material em 2016, pouco a pouco. Mas quando chegámos do Japão sentimos a necessidade de fazer um refresh. Toda a experiência teve um impacto tão forte que parámos para refletir sobre o que queríamos fazer a seguir. Mais tarde começámos a reunir material e a compor coisas novas. No último ano e meio temos trabalho de forma mais intensa o disco, e acreditamos que as pessoas vão ficar agradavelmente surpreendidas.

Ricardo Coelho | Tiago Carvalho
Rádio Castelo Branco | Edição de Texto
Direitos Reservados
 
 
Edição Digital - (Clicar e ler)
 
 
Unesco.jpg LogoIPCB.png

logo_ipl.jpg

IPG_B.jpg logo_ipportalegre.jpg logo_ubi_vprincipal.jpg evora-final.jpg ipseutubal IPC-PRETO