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Novidades Literárias
D. Quixote. O Teu Rosto
Será o Último, de João Ricardo Pedro. A Revolução de 1974 é o ponto
de partida para uma história onde se cruzam várias vidas. A do
homem misterioso que sai de casa armado, numa madrugada fria; a de
Augusto Mendes, o médico que o tratou, quarenta anos atrás, quando
o levaram bastante ferido ao seu consultório; e do seu filho
António, com duas comissões cumpridas em África. Todos eles
sofreram com a ditadura, a repressão política e a guerra colonial.
Anos volvidos sobre o 25 de Abril, a esperança da família voltam-se
para Duarte, o pianista de talento. O Teu Rosto Será o Último foi
Prémio Leya em 2011 e é já um sucesso editorial.
Bertrand. A
História da Rapariga Bonita, de Rachel Simon. Lynnie, uma jovem
branca com problemas de aprendizagem e Homan, um afro-americano
surdo, vivem fechados e esquecidos numa Instituição. Apaixonados um
pelo outro, decidem fugir daquele lugar, refugiado-se na quinta de
uma antiga professora, Martha. Aqui, Lynnie dá à luz uma menina,
que deixa à guarda de Martha, antes de ser novamente reconduzida
para a Instituição. Homan consegue escapar e a família fica
separada. Esta é a história de um esforço extraordinário para um
reencontro.
Porto Editora. O Exótico
Hotel Marigold, de Deborah Moggach. O Dr. Ravi Kapoor está no
limite das forças e num beco sem saída: trabalha de mais; o
hospital na zona sul de Londres onde exerce está sem dinheiro; e os
jornalistas perseguem-no, devido a um caso de alegada negligência
médica. É neste cenário de caos que o seu primo Sonny tem a ideia
revolucionária de converter uma estalagem em Bangalore, na Índia,
num lar tipicamente inglês, para idosos.
Gradiva. Novas
Conversas de Escritores, de José Rodrigues dos Santos. Depois do
sucesso de Conversas de Escritores, o jornalista e escritor
regressa às entrevistas com Novas Conversas de Escritores. Uma
série de entrevistas a escritores internacionais como Ken Follett,
Umberto Eco, Arturo Pérez-Reverte ou Paul Auster. Reflexões sobre o
mundo e a escrita de grandes nomes da literatura mundial e as
histórias de bastidores desses encontros.
Relógio D`Água.
Água Viva, de Clarice Lispector. Num estilo único, livre de um
enredo ou da obrigação de ter de contar uma história, Clarice
Lispector escreve como pensa, sente ou vive. Para falar da sua obra
a escritora afirma:"sei o que estou fazendo aqui: estou
improvisando. Mas que mal tem isso? Improviso como no jazz
improvisam muita música, jazz em fúria, improviso diante da
plateia". Mas talvez a melhor explicação para a sua escrita esteja
na declaração "Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de
alguém. Provavelmente a minha própria vida."
Asa. As Serviçais,
de Kathryn Stockett. Sul dos EUA, anos sessenta. A jovem Skeeter
terminou a Universidade e está de regresso a casa no Mississipi.
Ela quer escrever um livro sobre as amas negras, que criam as
crianças brancas daquela terra. Para tal, precisa do testemunho
dessas mulheres e da ajuda imprescindível de Aibileen, a empregada
negra que criou 17 crianças brancas e da irreverente Minny. Numa
América marcada pela segregação racial, estas mulheres abraçam um
projecto tão perigoso como nobre.
Europa-América. Nasci para
Nascer, de Pablo Neruda. A obra completa o retrato de Neruda,
iniciado com o livro de memórias, Confesso que Vivi. Diversos
cadernos agrupados por estilos que variam entre a carta, a
palestra, o poema, a narrativa de viagem; com temas que vão desde a
divagação poética, viagem interior, ou discurso sobre o papel
social do poeta, sem esquecer a situação política do Chile. Um
abrir de alma genuíno e poderoso.
Presença. Evocação
- A Minha Vida com Che, de Aleida March. Em 1958, num encontro na
Serra Escambray, Aleida March conhece Che Guevara. Mais de quarenta
anos depois da morte de Che, Aleida dá-nos uma visão única da vida
ao lado de uma dos maiores revolucionários do século XX. Retrato
que traz a público documentos inéditos: cartas, fotografias e
poemas, Evocação - A Minha vida com Che é a história de um mito e
de um amor.