Cultura

Novidades Literárias

Capa-A-Onda.jpgVOGAIS. A Onda, de Sonali Deraniyagala. Esta é uma memória biográfica, onde a verdade, uma vez mais, supera a ficção. Na manhã de 26 de dezembro de 2004, Sonali perdeu de uma só vez toda a família. O tsunami que atingiu o sudoeste asiático levou-lhe os dois filhos, os pais e o marido. A lutar contra uma realidade que não podia mudar, mas também não queria esquecer, guardou neste livro as memórias do tempo feliz com a família: como conheceu o marido em Cambridge, o nascimento dos filhos e a sua infância no Sri Lanka. «Este livro é comovente e surpreendentemente belo.» New York Post.

CASA DAS LETRAS. Josefina, de Kate Williams. Seria legítimo para uma simples jovem da Martinica sonhar um futuro com um dos homens mais poderosos do mundo? Depois de ser abandonada pelo marido, Josefina não desistiu de procurar um lugar na sociedade parisiense. No período de terror que se seguiu à Revolução, ela emerge como figura de proa num universo de festas mundanas. É neste contexto social que encoraja os avanços de um soldado corso, marginalizado e mais jovem que ela. Ao tornar-se Imperador Supremo, Napoleão tinha a seu lado esta mulher.

MARCADOR. A Guerra do Salavisa, de J. F. Matias. Alvorada do século XX. Joaquim Salavisa é um adolescente corajoso, rebelde e pinga-amor, sem inclinação para os estudos ou o lado mais sério da vida. Um incidente leva-o até à prisão e para o livrar da encrenca, o pai alista-o no Corpo Expedicionário Português. Enviado para uma frente de batalha na Flandres, calma de mais para o seu feitio, é no conhecimento que trava com dois soldados (um francês e um alemão) que Joaquim Salavisa vai viver a guerra à sua maneira.

TEXTO. O Conde Negro, de Tom Reiss. Esta é a biografia do verdadeiro conde de Monte Cristo. O general Alex Dumas é hoje um nome praticamente desconhecido, mas a sua história não. O filho, o escritor Alexandre Dumas, usou-a como inspiração para as obras O Conde de Monte Cristo e Os Três Mosqueteiros. Escravo, soldado, libertador e herói. «Recordar uma pessoa é a coisa mais importante nos romances de Alexandre Dumas. O pior pecado que alguém pode cometer é esquecer.» Tom Reiss. 
 
ASSÍRIO & ALVIM. Dia do Mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen. Dia do Mar (1947) é o segundo livro de Sophia. O mar tem neste livro, como na restante obra da poetisa, um papel fundamental. A sua importância está bem patente no belíssimo poema: «Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim/ A tua beleza aumenta quando estamos sós./E tão fundo intimamente a tua voz/ Segue o mais secreto bailar do meu sonho, /Que momentos há em que eu suponho/Seres um milagre criado só para mim.»

 
 
 
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