Politécnico

Politécnico de Setúbal e Casa Ermelinda Freitas juntos na produção de álcool gel
Leonor Freitas_Pedro Dominguinhos
O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) e a Casa Ermelinda Freitas estão juntos num projeto de produção de 6000 litros de álcool gel.
A notícia foi adiantada ao Ensino Magazine pela instituição de ensino superior presidida por Pedro Dominguinhos, a qual explica que a produção será distribuída em hospitais e IPSS do distrito de Setúbal, agentes de proteção civil e estabelecimentos prisionais.
Na nota enviada, o IPS explica que "dado o elevado volume previsto, a solução antissética, que segue as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), está a ser produzida, sob responsabilidade técnica de docentes do IPS, nas instalações da empresa vitivinícola, que contribuiu com 5000 litros de álcool e os 600 garrafões de 5 litros para o respetivo armazenamento".
A iniciativa envolve ainda outros parceiros, como a Vinisol, a Junta de Freguesia do Sado e a empresa de logística Integra2.
O Politécnico de Setúbal recorda que tem em curso "um conjunto de ações que estão a contribuir para suprir algumas das principais carências sentidas pelos serviços de saúde e forças de segurança na resposta à pandemia de COVID- 19".
O IPS explica que a produção de gel desinfetante está também a ser "produzido nos laboratórios da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro (ESTBarreiro/IPS), em parceria com a Câmara Municipal do Barreiro, com o envolvimento de docentes e trabalhadores não docentes, a título voluntário, e que chegará a um volume total de cerca de 400 litros. À iniciativa juntaram-se também vários professores voluntários de quatro agrupamentos de escolas do concelho do Barreiro".
Para além destes projetos, o Politécnico de Setúbal tem em curso outros não menos importantes, como é o caso da produção de viseiras de proteção individual, que "estão a ser produzidas com recurso a impressoras 3D e, mais recentemente, a uma fresadora CNC (Comando Numérico Computorizado), máquina que veio permitir um reforço considerável da capacidade de produção, que ronda as 300 unidades diárias".
O projeto, que está a ser desenvolvido "pelo laboratório Innovation Lab da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbal), graças uma equipa de perto de 20 voluntários, entre docentes e funcionários, já permitiu produzir até ao momento perto de 700 viseiras que foram imediatamente entregues em 29 instituições, entre unidades de saúde, de socorro e IPSS na sua maioria do distrito de Setúbal. A quantidade global que se estima produzir ronda, para já, as 5 000 unidades", diz a instituição.
Neste processo estão envolvidas quatro empresas da região, nomeadamente a LAUAK Portuguesa, fabricante de componentes para a indústria aeronáutica, a Zircom Engenharia, a BEZE - Montras e Stands e a Cityprint. À iniciativa juntaram-se também, apoiando financeiramente, organizações como a Deloitte, Casa Ermelinda Freitas e Continental, além de várias retrosarias locais e da Integra2, que também neste caso garantiu o apoio logístico.

 
 
 
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