Parcerias do IPG com palop´s
"O ano letivo que agora terminou decorreu com
normalidade, dentro daquilo que era expetável acontecer". As
palavras são do presidente do Instituto Politécnico da Guarda,
Constantino Rei, o qual refere que a instituição teve "ao nível dos
novos alunos, um melhor desempenho do que tinha ocorrido em anos
anteriores, melhor do que a maior parte dos Politécnicos do
interior".
O presidente do Instituto
Politécnico da Guarda comentou que "dentro das contingências que
não dependem de nós, temos a consciência tranquila de termos
trabalhado e feito aquilo que estava ao nosso alcance".
Na opinião de Constantino Rei, este
ano letivo decorreu "com normalidade mas também com muito
trabalho", realçando que a criação dos novos cursos técnico
superiores profissionais e "todo o trabalho relacionado com a
candidatura dos cursos significou um significativo aumento do
esforço".
Confrontado com o facto de o IPG se
ter destacado pela apresentação de um maior número destes cursos,
Constantino Rei disse que o Politécnico procurou saber quais as
áreas de formação indicadas pelos empresários. "Houve uma estreita
ligação com algumas empresas de expressão nacional e
internacional".
O presidente do IPG destacou que
"se teve a preocupação em saber as necessidades, conjugar os
recursos disponíveis e as preferências dos jovens, a procura dos
cursos profissionais ao nível da região para encontrarmos cursos
nessas fileiras".
Um processo que correu bem "porque
em tempo oportuno ficámos a saber quais os cursos que vão funcionar
no próximo ano", pois "há um mês que esses cursos estão
aprovados".
Questionado sobre a estratégia que
tem tido desenvolvida no plano da captação de alunos estrangeiros,
o presidente do IPG comenta que "temos de reconhecer quais são as
nossas fraquezas e as nossas forças. A nossa aposta é dar
prioridade aos países de língua portuguesa. É sobre este tipo de
mercado que devemos, neste momento, atuar".
Constantino Rei defende, assim, a
necessidade de "investir, sair da nossa área de conforto, divulgar
o Politécnico, incrementar as ações promocionais nesses países. Se
não formos a esses países não seremos conhecidos".
O presidente do Politécnico da
Guarda, aludindo aos recentes contactos com países africanos de
expressão portuguesa sublinhou que "foram firmadas várias
parcerias, sobretudo em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, em
particular com os municípios. Os resultados estão, claramente a
superar as expetativas".