Bolsas de estudo IPL + Indústria
Número de bolsas triplica
O Instituto Politécnico de Leiria
conta já com 17 empresas da região no programa Bolsas de Estudo
IPL+Indústria, que atribuem um total de 23 bolsas que visam premiar
o mérito escolar dos estudantes que se matriculam pela primeira vez
nos cursos de licenciatura.
Bollinghaus Steel SA, Bourbon
Automotive Plastics SA, Incentea-Tecnologia de Gestão SA, Martos
& Cª, Lda., Moldes RP S.U, Lda., TJ Moldes - Moulds for Plastic
Industry e Vipex - Plásticos e Serviços S.A, constituem o grupo de
empresas que atribuirão bolsas de estudo pela segunda vez. A estas
empresas juntam-se no ano letivo de 2015/16 as empresas: BPN -
Comércio de Peças para Camiões, Lda.; Caixa de Crédito Agrícola;
Crisal e Libbey, La Redoute; Moldoeste; Planimolde; S.A, P.M.M. -
Projetos, Moldes, Manufactura, Lda.; Sodicor e a Yudo Eu, S.A.
Para o ano letivo de 2015/16, os
cursos selecionados foram: Contabilidade e Finanças, Engenharia
Automóvel, Engenharia da Energia e do Ambiente, Engenharia e Gestão
Industrial, Engenharia Eletrotécnica, Engenharia Informática,
Engenharia Mecânica, Gestão e Marketing.
No III Encontro IPL - Indústria,
realizado em junho, o presidente da Nerlei, Jorge Santos, destacou
que "a academia tem de focar-se no que são as exigências das
empresas, e acompanhar as mudanças constantes que estão a surgir no
mercado de trabalho. Cada vez mais a indústria tem falta de
mão-de-obra qualificada, principalmente nas áreas das engenharias,
e é este recurso que a Academia pode preparar e formar". João
Faustino, presidente da Cefamol, salientou que o envolvimento da
indústria com a academia "mostra de forma evidente que as empresas
têm dinamismo, firmeza, atitude e que querem crescer, e assim o
empresariado da região tende a evoluir".
Já Pedro Martinho, diretor da ESTG
do IPLeiria, referiu que "o crescente interesse das empresas da
região em apoiar os nossos melhores estudantes é um facto
importante que nos enche de orgulho e que resulta, por um lado, da
forte ligação que o Instituto tem fomentado com a Indústria, e por
outro, da necessidade que as empresas têm nesta altura por
diplomados nestas áreas. Em muitos dos nossos cursos a
empregabilidade é próxima dos 100% e os nossos diplomados não
chegam para as solicitações das empresas", afirmou.