Espaço abertos a alunos do IPCB e da região
Abriu a Fábrica da Criatividade!
Chama-se Fábrica de Criatividade e pretende ser um
espaço aberto a projetos inovadores na área das artes, uma porta de
acolhimento de ideias inovadoras que os alunos da Escola Superior
de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco
(Esart) podem bem aproveitar, tal como sucede com todos os alunos
de outras escolas, artistas e associações. O investimento de mais
de dois milhões de euros neste espaço de 2500 metros quadrados
traduz-se já em "mais de 3000 visitas, em 34 projetos instalados e
70 pessoas registadas que o utilizam regularmente", explicou o
presidente da autarquia, Luís Correia.
A Fábrica da Criatividade resulta de uma reconversão de uma antiga
fábrica de confeções, que foi adaptada pelo gabinete de arquitetura
de Mário Benjamim, e que possui diferentes espaços e áreas de
trabalho independentes, possuindo também um auditório com bancada
amovível. A funcionar há alguns meses, foi inaugurada, no passado
dia 19 de julho, pelo Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, que
vê neste espaço um excelente instrumento de dinamização artística e
económica. "Em Castelo Branco temos a Escola Superior de Artes
Aplicadas que produz talento e a capacidade de encontrarmos na
cidade espaços que permitem experimentar. Por isso esta fábrica é
importante (…) espero que aqui surjam ideias que possam levar a
outros territórios", disse.
O governante lembraria ainda que "as pessoas gostam de estar nos
sítios onde as coisas acontecem. E uma cidade que abraça os
criadores e lhes dá espaços é uma cidade que se abre ao
mundo".
Já o autarca referiu que esta é uma "infraestrutura que terá uma
forte ligação ao Centro de Empresas Inovadoras, de forma a
impulsionar o empreendedorismo nas áreas criativas".
Luís Correia explicou que Castelo Branco é "a terceira maior
fábrica de músicos do país (aludindo à Esart e ao Conservatório).
Com este equipamento que renasceu de uma antiga fábrica de confeção
têxtil viemos reforçar o nosso ecossistema empreendedor. A
concretização desta infraestrutura demonstra a nossa preocupação em
seguir uma política consistente e coesa que procuramos fazer, sem
mediatismos nem imediatismos, e comprovamos que a dinamização
económica e cultural, com vista ao incremento da competitividade e
da modernização, são prioridades do município, mas, mais importante
do que isso, mostramos que não construímos castelos no ar".
No entender do presidente da Câmara, "esta fábrica pretende ser uma
plataforma de concertação de várias valências, que estimula a
cooperação entre as diversas áreas de produção artística: artes
performativas, artes plásticas, design, artes digitais e moda. Tal
como uma fábrica industrial, este equipamento permitirá produzir
produtos ao nível das indústrias criativas prontos para entrar no
mercado". Deste modo, diz, "mostramos um Castelo Branco mais
moderno, uma terra de oportunidades, neste caso, virada sobretudo
para os jovens".