Politécnico

Politécnico de Beja liderou projeto
App para curar queijos no Alentejo
Queijos_em_cura.jpgUma nova câmara de cura de queijo artesanal e uma aplicação para telemóvel com informação sobre a viabilidade económico-financeira, de apoio aos produtores na decisão do investimento para a nova tecnologia são os dois principais resultados do projeto CFD4CHEESE, liderado pelo Instituto Politécnico de Beja, em parceria com quatro instituições nacionais.
Os resultados do projeto "CFD4CHEESE - Aplicação da mecânica dos fluídos computacional na otimização das condições de cura de queijos tradicionais" foram apresentados a 4 de agosto, o qual teve como objetivo melhorar a qualidade dos queijos DOP, e a criar maior valor agregado no produto final, valorizando um produto artesanal com profundas raízes históricas, parte integrante do patrimônio alentejano.
Os investigadores aplicaram os conceitos da mecânica dos fluídos computacional no estudo dos principais parâmetros ambientais no interior da câmara ao longo do ciclo de cura, nomeadamente a temperatura, humidade, velocidade, amoníaco e dióxido de carbono. Tal permitiu que a nova câmara de cura mantenha as características dos queijos tradicionais, potenciando a quantidade de queijo com uso de certificação DOP, ao mesmo tempo que aumenta a eficiência energética diminuindo o impacto ambiental.
Além do IP Beja, participaram investigadores de instituições parceiras como o Instituto Politécnico de Portalegre, o Instituto Politécnico de Setúbal, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e o Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo (CEBAL).



 
 
 
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