Politécnico

Avaliação internacional
IPCB na liderança

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A European University Association (EUA) faz uma avaliação externa positiva ao Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB). Neste relatório, a European University Association (representa e apoia instituições de ensino superior em 47 países) acredita que o "IPCB tem capacidade para desempenhar um papel de liderança na construção de uma rede de institutos politécnicos na região mais próxima, com a finalidade de colaborarem em projectos vantajosos e mutuamente benéficos".

Carlos Maia, presidente do IPCB assegura que a avaliação internacional foi bastante positiva. "Foi enfatizado o facto do IPCB ter um plano estratégico com princípios, indicadores e objectivos, e das unidades orgânicas estarem perfeitamente identificadas com esses princípios e orientações", disse.

O presidente do Politécnico acrescenta também que "foi sublinhado o apoio que o IPCB dá aos seus docentes para melhorarem as suas qualificações". Outra das notas positivas sublinhadas pela EUA diz respeito à "aproximação da instituição ao mercado de trabalho e às empresas".

A equipa da EUA, composta pelos docentes Régis Ritz (presidente), Gülsün Saglamer, Urs Brudermann e Jethro Newton (coordenador) regista, "com agrado que o IPCB continua a implementar o seu programa de reformas no âmbito da liderança e da gestão das suas estruturas académicas ao nível das escolas e dos serviços centrais".

Revela ainda o documento, que a equipa de avaliação ficou impressionada com a eficácia do trabalho realizado pelo Grupo de auto-avaliação em resposta às recomendações de 2008 da EUA.

Por isso, no entender dos observadores internacionais a equipa de auto-avaliação (grupo composto pelos docentes José Carlos Gonçalves, Ofélia Anjos, Maria Passos Morgado, Teresa Albuquerque, Preto Ribeiro, João Machado e Renato Sebastião, pelos não docentes Maria Godinho, Ricardo Batista e Sandra Silva e pelos alunos Tiago Largo e Ruben Rodrigues), "deve prolongar o seu período de vida, de forma a poder contar com a sua assistência em termos de monitorização do progresso e das mudanças alcançadas a partir das recomendações dos relatórios de 2008 e de 2011 da EUA".

No que respeita à qualidade da instituição, a EUA explica que, "embora seja esperada orientação da Agência Nacional para a Garantia da Qualidade sobre avaliação externa da qualidade, o IPCB pode ser proactivo nesta área, considerando a utilidade das orientações do European Standards and Guidelines, no desenvolvimento do seu próprio documento interno de padrões e orientações para a qualidade da prestação académica".

Nesta matéria, outra das recomendações da EUA diz respeito ao reforço dos processos de monitorização da qualidade para revisão de cursos e acompanhamento do percurso dos alunos, permitindo que os dados da progressão e resultados académicos destes (desde a entrada à saída) estejam disponíveis.

O documento destaca ainda as "mudanças encetadas na vasta área de melhoramento do ensino e da aprendizagem, encorajando o IPCB a continuar a investir nestas iniciativas". Além disso, incita a instituição a assegurar que a voz dos alunos é ouvida e lhe é dada resposta com o desenvolvimento de novas abordagens.

Outra da áreas salientadas pela equipa de avaliação internacional diz respeito aos Serviços de Acção Social e de outros de apoio ao estudante. Por isso afirma que é importante que se garanta a sustentabilidade "destes serviços no futuro, particularmente em período de dificuldades financeiras".

Nos domínios da investigação e das políticas de investigação, a EUA reconhece as "aspirações do IPCB em desenvolver o seu perfil de investigação e a capacidade do seu pessoal docente, quer em realizar investigação aplicada, quer em leccionar com base na investigação". Nesta área, a avaliação internacional recomenda ao IPCB que "garanta a clareza de objectivos e metas que pretende atingir com a sua agenda de investigação e transferência de conhecimento"

A relação com o meio empresarial e com a comunidade é outra das mais valias apontadas ao IPCB. "Registamos, com agrado, que o IPCB continua a reforçar o seu trabalho e relacionamento com várias entidades locais e regionais nos sectores empresarial, industrial e comercial", revela a equipa.

Ao nível da internacionalização, a EUA recomenda que o Politécnico dê atenção ao reforço de uma política linguística. Para concluir a equipa de avaliadores refere que seria vantajoso o Gabinete de Relações Internacionais e o Coordenador das Relações Internacionais facilitarem a criação de uma Associação Internacional Erasmus.

 
 
 
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