Politécnico

Presidente do IPCB nos 30 anos da Escola Superior Agrária
Parcerias sim, fusões não

maia ensino cópia.jpgO presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) está aberto a parcerias com outras instituições de ensino superior mas rejeita o cenário de fusão que é sugerido pelo Governo. Carlos Maia vincou a posição da instituição na cerimónia dos 30 anos da Escola Superior Agrária de Castelo Branco, no dia 5 de dezembro.

"Estamos disponíveis para nos relacionarmos com todas as instituições de ensino superior numa relação de igualdade. Não estou disponível para entrar em qualquer parceria em que se esteja a falar de uma fusão", disse Carlos Maia, que rejeita qualquer solução que ponha em causa a personalidade jurídica e a autonomia do politécnico albicastrense. Esta posição é apoiada pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, que congrega os concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Penamacor, Proença-a-Nova e Oleiros.

Carlos Maia recorda o estudo que prova o impacto direto de 40 milhões de euros que o IPCB tem na região e que "por cada euro investido do Orçamento do Estado há um retorno de três euros". Por essa e outras razões diz que o financiamento do ensino superior não pode assentar apenas no número de alunos, um critério que na sua opinião só beneficia Lisboa, Porto e Coimbra.

O presidente do IPCB diz ainda que a fusão entre as universidades Técnica e Clássica de Lisboa não serve de exemplo para o resto do país nem para os que defendem a racionalidade económica como critério. Carlos Maia recorda que neste caso a fusão trouxe mais encargos e não evitou que existam cursos em duplicado.

 
 
 
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