Internacionalização
Leiria com Pequim
O Instituto Politécnico de Leiria
(IPLeiria), a empresa Moldetipo, da Marinha Grande, e o Centro
Internacional de Transferência de Tecnologia de Suzhou da
Universidade de Pequim (China), acabam de assinar um protocolo de
cooperação que prevê a interação entre as três entidades no que
toca à ciência, tecnologia e educação. A cerimónia contou com
representantes das instituições envolvidas, três empresas chinesas
da indústria de moldes, e representantes da Sociedade Portuguesa de
Inovação na China.
A cooperação será desenvolvida nos
domínios da ciência e tecnologia, nomeadamente no desenvolvimento
rápido de produto, ciência de materiais, engenharia e tooling,
manufatura rápida, tecnologias de produção, tecnologias e conteúdos
de realidade aumentada. O acordo pretende ainda estabelecer bases
de cooperação em matérias de interesse comum, como a promoção da
cultura e língua portuguesa e chinesa, formação avançada,
transferência de conhecimento e tecnologia, e proporciona a
mobilidade de estudantes.
"A empresa Moldetipo está em
expansão comercial além-fronteiras e o desenvolvimento de projetos
em conjunto trazem mais-valias para todos. A indústria de moldes
tem tido um crescimento em novas tecnologias", afirmou Rui Silva,
diretor geral da empresa Moldetipo.
Xinyue Liang, representante do
Centro Internacional de Transferência de Tecnologia de Suzhou,
salientou a satisfação em "assinar este acordo e reforçar as
ligações entre China e Portugal. Temos várias ligações com diversas
empresas na China, e com este protocolo esperamos desenvolver mais
pontos de cooperação. A transferência de tecnologia pode ser muito
interessante para as partes envolvidas", concluiu a representante
do centro tecnológico de Suzhou.
O presidente do Politécnico, Nuno Mangas, demonstrou a ligação
forte que o Politécnico de Leiria mantém com a língua e cultura
chinesas, através dos protocolos com a Universidade de Línguas e
Cultura de Pequim, e com o Instituto Politécnico de Macau. "Neste
acordo aproximamos a academia à indústria, ao juntar uma empresa
com que trabalhamos [Moldetipo] a duas instituições de ensino
superior de países diferentes. Esperamos que a área de
transferência de tecnologia seja apenas um início, e que possamos
desenvolver outras áreas", concluiu.