Lusofonia

Universidade Federal do Piauí
UBI assina com o Brasil
A Universidade da Beira Interior estabeleceu mais uma parceria com uma universidade brasileira. Trata-se da Universidade Federal do Piauí e o acordo prevê que alunos portugueses e brasileiros de Comunicação estudem nas duas instituições, ao nível do Mestrado e Doutoramento, ficando com a chamada dupla titulação, que certifica o respetivo ciclo de estudos em ambos os países.
"Este acordo enquadra-se na estratégia que temos vindo a seguir de alargar os acordos com instituições internacionais e, neste caso, instituições brasileiras. São acordos de dupla titulação, ou seja, isto vai permitir que estudantes portugueses que façam um período no Brasil e estudantes brasileiros que façam um período na UBI, acabem por ter um diploma da universidade brasileira, que é reconhecido em todo o Brasil, e um diploma português, que é reconhecido em toda a Europa", explica o vice-reitor da UBI para o Ensino, Internacionalização e Saídas Profissionais. "Temos vindo a escolher universidades de vários locais do Brasil, e nesta zona em particular do Piaui não tínhamos ainda nenhuma universidade, portanto, realizámos agora este acordo com esta universidade, que é também uma universidade pública daquela região", refere João Canavilhas.
De resto, o acordo agora rubricado entrará em vigor já no próximo semestre, sendo que este prevê seis meses de permanência no outro país, no caso do Mestrado, e de um ano, no caso do Doutoramento.
"Vamos sair daqui com esse acordo já feito para que quando implantemos o Doutoramento no Piaui já tenhamos essa facilidade de podermos ter esse trânsito duplo, tanto de alunos daqui como de lá, de poder ter esse contacto, esse convénio facilitado", refere a Superintendente de Comunicação Social da Universidade Federal do Piaui e professorado programa de Pós-Graduação em Comunicação daquela instituição.
Jacqueline Lima lembra que "o mais importante, hoje em dia, é que possamos dialogar entre universidades, porque a língua tem que ser um facilitador para que o oceano não possa dividir Portugal e o Brasil, ele tem que ser uma ponte. Portugal já está presente em várias universidades brasileiras, e o contrário também o que mais oiço são vozes brasileiras e isso é muito importante, estamos a inverter caminhos", considera.


 
 
 
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