Politécnico

Manuel Heitor, ministro do ensino superior
Ensino politécnico tem de chegar a todos
portalegre (1).JPG"É fundamental alargar o ensino politécnico a todos os portugueses", salientou Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), na cerimónia que assinalou o Dia do Politécnico de Portalegre, e em que tomou posse Nuno Mangas, presidente do Politécnico de Leiria, como presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), e que decorreu a 25 de novembro, em Portalegre.
Manuel Heitor enalteceu o serviço público desempenhado pelo anterior presidente do CCISP, e pelo atual, por ter aceitado este desafio, e o seu reconhecimento pela afirmação e crescimento do Conselho e dos politécnicos no ensino superior português. "A mobilização de 70 milhões de euros para os politécnicos muito dependeu do esforço do CCISP", salientou Manuel Heitor, reconhecendo o esforço de todos os envolvidos na promoção do ensino superior, e de "coesão territorial", coesão esta que, na opinião do ministro, "deve assentar naturalmente numa diversidade nas instituições, e não uma cópia, em todo o sistema, entre as universidades e os politécnicos".
O ministro falava depois de ouvir Joaquim Mourato, que como presidente cessante do CCISP, disse ter sido "uma honra servir o ensino superior politécnico, em Portugal e além-fronteiras, na presidência do CCISP. Fico grato a todos por esta oportunidade que me concederam. Apesar do esforço o retorno foi enorme".
Já enquanto presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, Joaquim Mourato lembrou que "pelo terceiro ano consecutivo o IPP registou um crescimento do número de novos estudantes no CNA. Captou mais estudantes internacionais e alargou a oferta de cursos de Técnicos Superiores Profissionais. Deu sequência à oferta em parceria. Iniciámos a atividade letiva do mestrado em enfermagem com mais 4 IES (Beja, Castelo Branco, Évora e Setúbal). Colaboramos com o IP Setúbal num CTeSP em Ponte de Sor e submetemos mais uma proposta de criação de um curso de mestrado em parceria com a Universidade de Évora e os Politécnicos de Beja e de Setúbal. Esta é uma prática que se vem consolidando e que reforça a sustentabilidade e a qualidade da nossa oferta formativa", disse.
portalegre (2).JPGNaquela que terá sido a sua última sessão solene do Dia do IPP enquanto presidente da instituição, Joaquim Mourato sublinhou que "a atividade do Núcleo de Formação Contínua e do Centro de Línguas e Culturas, na formação de curta duração, com cerca de 500 formandos ao longo do ano.
Estes resultados são animadores mas ainda não são suficientes. Precisamos de continuar a recuperar o número de estudantes, melhorando a atratividade do Instituto, dentro e fora de Portugal, e apostando forte num plano de combate ao abandono escolar". O presidente do IPP reforçou o esforço que tem sido feito na qualificação do corpo docente, o qual "está mais qualificado que nunca. Se em 2009 o IPP contava apenas com 12% dos docentes com doutoramento, hoje dois em cada três tem o grau de doutor ou o título de especialista".
Num discurso que associou às funções que assumiu, Nuno Mangas salientou "a gratidão e reconhecimento" pelo trabalho realizado por Joaquim Mourato à frente do CCISP, e a presença dos membros deste Conselho na cerimónia, assegurando empenho nas funções que agora assume.
Falando sobre o ensino superior politécnico atual, Nuno Mangas, explicou que "a realidade é que, hoje, frequentam as instituições públicas de ensino superior politécnico cerca de 110.000 estudantes em cursos de licenciatura, mestrado e TeSP, e já foram diplomados mais de meio milhão de estudantes".


 
 
 
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