Presidente da República elogia UBI
Marcelo atento ao Superior
O Presidente da República, Marcelo
Rebelo de Sousa, elogiou a Universidade da Beira Interior,
mostrando-se surpreendido com o que encontrou na Faculdade de
Ciências da Saúde. "Fico surpreendido, vai para além das minhas
expetativas, em termos de peso regional e nacional, massa critica
de estudantes, em qualidade de ensino e investigação, e ligação à
comunidade, no lançamento de novas pistas", disse durante a
visita efetuada no passado dia 5.
O Chefe de Estado lembrou que se
assistiu "hoje ao lançamento de novas tecnologias ao serviço da
saúde. Para uma universidade tão jovem, aquilo que já fez e o que
promete fazer é excecional".
Marcelo Rebelo de Sousa falaria
ainda da questão do subfinanciamento no ensino superior, lembrando
que é um problema que Marcelo Rebelo de Sousa pretende ver
resolvido até 2021.
De resto, o Presidente da
República mostrou-se sensibilizado relativamente à situação
financeira da UBI. "Infelizmente isso é o que se passa em muitas
instituições do Ensino Superior, que têm de encontrar receitas
próprias, e têm que ter muita criatividade para encontrar receitas
próprias porque aquilo que vem de transferência do orçamento de
Estado fica aquém de um núcleo duro básico de despesas que é
preciso satisfazer", lembrou Marcelo Rebelo de Sousa.
"É uma situação
muito difícil. Eu espero que, com o crescimento, seja possível nos
próximos anos ter mais disponibilidades para o Ensino Superior em
Portugal. Espero que sim, que isso venha a acontecer e espero que
eu consiga ver isso de forma mais clara até ao final do meu
mandato, até 2021", reforçou.
O Presidente da República vai
agora reunir-se com o Conselho de Reitores e considera que tem
havido um esforço por parte de todos os agentes envolvidos para
melhorar a situação.
De visita às instalações da FCS,
Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou ainda para deixar rasgados
elogios à UBI. "Esta universidade, cada vez que tenho contato com
ela - e já tive outros anteriores, até já vim cá fazer uma
intervenção - fico surpreendido, porque vai para além das minhas
espectativas. E vai para além das minhas espectativas em termos de
peso regional e peso nacional, em termos de massa crítica de
estudantes, em qualidade de ensino, em qualidade de investigação,
em ligação à comunidade, em lançamento de novas pistas", sublinhou
o chefe de Estado.
"Ainda hoje aqui assistimos à
utilização de novas tecnologias ao serviço da saúde e do estudo na
área das Ciências da Saúde. Portanto, para uma universidade tão
jovem, aquilo que já fez e aquilo que promete fazer é excecional. E
o Presidente da República também isso agradece em nome de todos os
portugueses, porque isso é bom, obviamente para esta região, mas
também para Portugal", reforçou Marcelo Rebelo de Sousa.
O reitor da UBI mostrou-se "muito
satisfeito" com os elogios deixados pelo Presidente da República.
António Fidalgo - que explicou ter sido o próprio Marcelo Rebelo de
Sousa a sugerir a visita à FCS - considerou a presença do chefe de
Estado "um motivo de celebração". O responsável máximo da UBI
lembrou que a visita serviu, também, para "mostrar o tipo de ensino
que a Faculdade de Ciências da Saúde disponibiliza, tanto na área
da Medicina como na área das Ciências Farmacêuticas".
Relativamente à situação
financeira, António Fidalgo reforçou que "há um compromisso pela
parte do ministro de ir melhorando a questão do financiamento.
Agora, o caso da Universidade da Beira Interior é um dos casos mais
graves, mais gritantes de subfinanciamento. Há instituições que não
estão tão subfinanciadas como outras e nós, Universidade da Beira
Interior, até pela situação em que nos encontramos, somos a mais
subfinanciada do país", considerou.
De resto, o reitor da UBI lembra
a importância da presença do Presidente da República, "na medida em
que ele pode sensibilizar o Governo para este
subfinanciamento".
Quanto ao futuro, António Fidalgo
mostrou-se esperançado. "Esperemos que no próximo ano, e através de
outras formas de financiamento, a Universidade da Beira Interior
possa ser contemplada além do Orçamento Geral de Estado",
reforçou.
Rafael Mangana
Presidência da República