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Agustina Bessa-Luís

Agustina Bessa-Luis.jpg«É esta a mais grandiosa história dos homens, a de tudo o que estremece, sonha, espera e tenta, sob a carapaça da sua consciência, sob a pele, sob os nervos, sob os dias felizes e monótonos, os desejos concretos, a banalidade que escorre das suas vidas, os seus crimes e as suas redenções, as suas vítimas e os seus algozes, a concordância dos seus sentidos com a sua moral.»
In "A Sibila"

Agustina Bessa-Luís é o nome literário de Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa, uma das vozes mais importantes na ficção portuguesa contemporânea.
A criação literária de Agustina Bessa-Luís é extensa e variada. São mais de cinquenta obras, entre romances, contos, peças de teatro, biografias romanceadas, crónicas de viagem, ensaios e livros infantis.
Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila-Meã, Amarante, a 15 de outubro de 1922, filha de Artur Teixeira Bessa e de Laura Jurado Ferreira.
"Desde criança que se manifestou o seu gosto por escrever histórias e pela leitura começando pelos livros da biblioteca do avô materno, Lourenço Guedes Ferreira", lê-se na biografia da escritora no site do Círculo Literário Agustina Bessa-Luís, uma associação de admiradores da obra da escritora.
Em 1932, Agustina vai para o Porto estudar, onde passa parte da adolescência, mudando-se para Coimbra em 1945, para fixar definitivamente a sua residência no Porto em 1950.
Agustina casa com Alberto Luís, no Porto, a 25 de julho de 1945. Os dois conheceram-se através de um anúncio de jornal posto pela escritora, procurando pessoa culta com quem se corresponder.
Estreou-se como romancista em 1948 com a novela "Mundo Fechado", mas é com o romance "A Sibila", em 1953, que Agustina Bessa-Luís é reconhecida como um dos nomes maiores da literatura portuguesa contemporânea.
Desde aí, através de uma obra profícua, "tornou-se conhecida não só como romancista, mas também como autora de peças de teatro, guiões para cinema, biografias, ensaios e livros infantis, e a sua obra conta até ao momento com mais de meia centena de títulos".
Algumas das suas obras foram adaptadas ao cinema, em particular por Manoel de Oliveira.
Em 2004, aos 81 anos, Agustina recebeu o mais importante prémio literário da língua portuguesa: o Prémio Camões.



Tiago Carvalho
 
 
Edição Digital - (Clicar e ler)
 
 
 
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