Politécnico

Politécnico da Guarda sob o signo do crescimento

joaquim-brigas-guarda.jpg"A lógica atual do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), é de crescimento, de promoção e de qualificação do emprego, de desenvolvimento do Interior em todas as suas dimensões, desde a atividade industrial, à proteção civil, ao serviço social e cuidados de saúde, passando pela produção cultural, entre outros". Foi deste modo que Joaquim Brigas, presidente do IPG, se dirigiu à academia, no passado dia 4 de dezembro, durante a sessão solene que assinalou a abertura do ano escolar, onde participou o diretor geral de Ensino Superior, João Queiroz, o qual abordou o tema "a ação social e as oportunidades no ensino superior".

Joaquim Brigas aproveitou a ocasião para assinar um acordo de cooperação com a Escola Nacional de Bombeiros, o qual inclui o desenvolvimento de projetos de formação superior, a realização de colóquios e de congressos. Haverá também apoio a estágios e à realização de projetos de investigação. Na presença da secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, o presidente do IPG destacou a importância dessa colaboração: "o Instituto Politécnico da Guarda, enquanto instituição de referência em certas áreas do ensino superior em Portugal, está muito empenhado em desempenhar bem o papel que lhe cabe. Esse papel é também transferir conhecimento. É colocar a ciência ao serviço da comunidade. É sob este signo que nasce o protocolo com a Escola Nacional de Bombeiros para criar, aqui no IPG, uma pós-graduação inédita em 'Média e Proteção Civil' - iniciativa a que se seguirão outras", disse.

"Sendo Portugal o país que mais sofre no Mediterrâneo com os incêndios florestais, criámos, com a Escola Nacional de Bombeiros, esta pós-graduação para capacitar os bombeiros para agirem de forma rápida e para comunicarem com maior eficácia perante as situações de crise", explicou Joaquim Brigas, acrescentando que "para além desta pós-graduação, o protocolo entre o IPG e Escola Nacional de Bombeiros inclui o desenvolvimento de projetos de formação superior, a realização de colóquios e de congressos - tanto no Politécnico da Guarda como Escola Nacional de Bombeiros. Haverá também apoio a estágios e à realização de projetos de investigação. Este é, para o Instituto Politécnico da Guarda, um bom exemplo da viragem iniciada há um ano para abrir mais esta instituição à sociedade, para aumentar o leque da sua oferta pedagógica, para fazer subir o número de estudantes e para envolver na sua dinâmica mais professores e mais investigadores. No Instituto Politécnico da Guarda continuaremos a apostar na diversificação da oferta formativa, continuaremos a fazer acordos com empresas ou com instituições públicas. Nos últimos 10 anos não foi aprovado um único de licenciatura no IPG; este ano já foram propostos três novos cursos".

O presidente do IPG revelou que a instituição está a qualificar "o corpo docente e a contratar professores". O momento foi aproveitado para anuncia novas "formações diversificadas em colaboração com empresas como a Altice, com instituições como a Federação Portuguesa de Futebol, ou a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes para instalar, na Guarda, o futuro Centro Nacional de Educação Rodoviária, com a TAVFER, com a Olano Portugal, entre outras. Estamos a iniciar colaborações pioneiras na área da cultura, de que o recente protocolo com o Centro Cultural da Guarda é um bom exemplo. Estamos a trabalhar para termos mais formações curtas - os Cursos Técnicos Superiores Profissionais, os TESP's - para chamar para o IPG novos públicos, um outro tipo de alunos, e aproveitar a sua frequência desses cursos para os cativar e os incentivar no prosseguimento de estudos e para terem a possibilidade de o fazer sem saírem das suas terras. Estamos também a estudar a deslocalização de algumas formações e a fomentar a ligação às empresas, às associações empresariais, aos institutos públicos, às autarquias e a celebrar acordos e parcerias efetivas com empresas e com organizações, desenhando formações pós-graduadas à medida de grupos e das empresas maiores, as quais até poderão ser lecionadas nas suas instalações. E estamos também a avaliar a viabilidade de instalar sistemas de vídeo-conferência que permitem aos alunos frequentarem cursos e terem, em tempo real, interação com a sala, com os colegas estudantes e com os professores, sem estarem presencialmente nas aulas".

 
 
 
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