O Ensino Magazine assinala este mês o seu 16º aniversário, assumindo-se como o principal órgão de comunicação social dedicado à educação, cultura e juventude editado no nosso país, e já distribuído também em Espanha e nos Palop's. Tal como em 1998, continuamos com o propósito de ligar a escola à comunidade e as academias entre si.

Partilhamos a ideia de que a educação não tem fronteiras. O facto de hoje distribuirmos a nossa edição impressa na generalidade das instituições de ensino portuguesas, em Espanha e também nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa é uma consequência dessa visão. Neste âmbito destaco os acordos que assinei em Moçambique com a Universidade Eduardo Mondlanne e a Escola Portuguesa de Moçambique, e muitos outros rubricados com instituições escolas portuguesas.

Destaco também o acordo com a Unesco e a sua Rede de Escolas Associadas, que tornou o Ensino Magazine media partner daquela organização. E, porque não dizê-lo, os protocolos assinados, já lá vão muitos anos, com uma grande parte dos agrupamentos de escolas portuguesas, o que garante uma distribuição efetiva do Ensino Magazine, junto dos milhares de  jovens do 2º 3º ciclos de ensino, do secundário e das escolas profissionais de todo o país. Uma distribuição reforçada nos estabelecimentos de ensino superior nacionais, de Espanha e dos Palop's.

A visão de que a educação não tem fronteiras é ainda reforçada com o portal www.ensino.eu, o qual é visitado por leitores de todo o mundo, e que no último ano foi a plataforma mundial do concurso destinado a bandas de garagem e tunas académicas, "A tua música dá um filme". Falo também das redes sociais, do Twitter e do Facebook, onde os gostos atravessam oceanos e a informação se partilha de forma rápida e comentada.

É esta globalidade que potencia a informação noticiosa ou publicitária. É o rigor que o Ensino Magazine emprega na produção de conteúdos que torna essa mesma informação uma fonte de conhecimento isenta e esclarecedora para toda a comunidade (alunos, professores, encarregados de educação etc). É a diversidade dessa mesma informação que permite que o target dos nossos leitores seja diversificado.

Nos últimos 16 anos a educação em Portugal foi evoluindo segundo o sentir daquilo que eram as ideias dos ministros da tutela. No caso do ensino superior passou-se de uma situação em que o número de candidatos era superior às vagas disponíveis, para uma situação inversa.

Também a economia se alterou. As dificuldades económicas com que muitas famílias estão confrontadas obrigam a escolhas criteriosas sobre os cursos com que os seus filhos devem (ou podem) diplomar. E essas escolhas só serão bem feitas se houver essa tal informação rigorosa e diversificada. Também neste aspeto cumprimos o nosso papel.

O percurso destes 16 anos fez-se de parcerias com muitas instituições. Em conjunto conseguimos desenvolver diferentes atividades, premiar os melhores alunos de universidades e politécnicos, através das Bolsas de Mérito Ensino Magazine, ou participar em eventos de dimensão internacional como a Futurália, a Qualific@, o Encontro Nacional de Utilizadores ERSI (sistemas de informação geográfica), ou o Enove+.

Olhamos para o futuro com determinação. Sabemos que em tempos de crise é necessário transformar as dificuldades em oportunidades. A educação e a qualificação de um povo são o melhor instrumento que um país pode ter para enfrentar as adversidades do futuro. Numa altura em que se fala da necessidade de reorganizar a rede de oferta formativa ao nível do ensino superior, é importante que se olhe para o país como um todo. Só dessa forma será possível continuar a garantir igualdade de oportunidades a quem se quer qualificar. Da nossa parte continuaremos, como sempre, atentos e a informar.

Aos nossos leitores, colaboradores, parceiros e às instituições de ensino superior que continuam a acreditar neste projeto, bem como à equipa a que tenho o orgulho de pertencer, segue um abraço do tamanho do mundo, e a garantia de continuarmos firmes nesta nossa (vossa) caminhada.