Presidente do IPCB revela aposta na investigação
Revisão de estatutos a caminho
O Instituto Politécnico de
Castelo Branco vai rever os seus estatutos. Isso mesmo garantiu ao
Ensino Magazine o seu presidente, Carlos Maia. Aquele responsável,
reeleito no passado dia 30 de janeiro, explica que "será proposta
uma revisão estatutária, no sentido de adequar a Instituição a uma
nova conceção organizacional, que dê resposta às atuais
necessidades. Deve ser efetuado um debate aberto no sentido de
serem encontradas as soluções que melhor respondam às necessidades
da Instituição e da região".
Carlos Maia explica que serão
"avaliadas as vantagens e desvantagens de vários modelos e,
posteriormente, desencadear-se-á um debate participado por todos os
corpos da Instituição e pelos parceiros externos".
No entender do presidente do
Politécnico, "o futuro modelo de governação do IPCB favorecerá a
passagem de um modelo organizacional vertical para um modelo mais
horizontal e o reforço da articulação entre os órgãos do IPCB e
entre estes e os parceiros externos".
De igual modo, explica Carlos
Maia, será dada uma atenção especial à orgânica funcional dos
serviços. "A melhoria de funcionamento do IPCB depende, em larga
medida, da eficiência dos serviços, pelo que o objetivo passa pela
simplificação do seu funcionamento e pelo aumento da eficácia
administrativa e apoio aos docentes", explica.
Para além da revisão de
estatutos, o presidente do IPCB considera importante a área da
investigação, adiantando a criação de um Centro de Coordenação da
Investigação. Carlos Maia refere que "será privilegiado o reforço
da ligação ao tecido empresarial da região, devendo o IPCB ter a
capacidade de demonstrar às empresas as mais-valias concretas
resultantes das parcerias estabelecidas. Nesta área o Centro de
Estudos e Desenvolvimento Regional terá um renovado papel".
O presidente do IPCB assegura que
"será ainda integrada na política estratégica do IPCB, o reforço da
aposta na investigação com o objetivo de promover o desenvolvimento
sustentado de áreas emergentes e a consolidação da excelência
científica e tecnológica em vários domínios, reforçando as suas
competências, dirigidas para as preocupações económicas da região e
do país, numa ótica de maior consonância com as necessidades da
sociedade".
Para isso, adianta, "interessa
definir um modelo próprio para o desenvolvimento da investigação no
IPCB, assim como delinear formas que assegurem o seu funcionamento
e financiamento. Será para isso criado um Centro de Coordenação da
Investigação".