Politécnico

Projeto prevê ampliação do espaço
BioBip vai crescer
biobip.JPGO Instituto Politécnico de Portalegre pretende ampliar a BioBIP-Bioenergy and Business Incubator of Portalegre (incubadora de base tecnológica). O anúncio foi feito ao Ensino Magazine pelo presidente da instituição, Joaquim Mourato. "O projeto BioBip está a ser muito positivo. Passado um ano de existência o espaço está praticamente cheio, pelo que começa a fazer sentido pensarmos na segunda fase deste projeto".
O presidente do Politécnico de Portalegre assegura "estar a trabalhar nesse sentido para que o BioBip possa vir a ser ampliado. Ambicionamos dar continuidade a este projeto que surgiu de um outro maior que teve que ser reduzido na fase final do último quadro comunitário de apoio.  Queremos ter ali muito mais empresas e projetos incubados".
Joaquim Mourato recorda que o investimento inicial previsto "era de cinco milhões de euros, mas apenas foram realizados cerca de dois milhões. Daí que a segunda fase possa rondar os 2,5 milhões de euros, através de apoios comunitários, já que a candidatura ficou como prioritária para este novo Quadro Comunitário de Apoio, no Alentejo 2020".
A ampliação prevê que outras valências se venham juntar às áreas da bioenergia e do digital. "Estamos a construir uma incubadora especializada de base tecnológica, em que as empresas ali criadas possam trabalhar entre elas, tornando-se competitivas. Poderemos vir a avançar para o audiovisual e comunicação, mas também na animação de cinema e multimédia. Áreas em que temos competências excelentes, pelo que gostaríamos de ter laboratórios com dimensão, de forma a ajudar a desenvolver um cluster nessas áreas", diz.
O presidente do Politécnico de Portalegre adianta que esta estratégia vai ao encontro do que está a ser seguido pela União Europeia "que está a apostar na especialização inteligente. E nós estamos a puxar por eixos estratégicos da nossa região".
Joaquim Mourato diz que "a BioBip é um projeto âncora do Alto Alentejo. Com ele demonstrámos que temos competências instaladas e gente, dentro e fora do instituto, com capacidade para desenvolver os seus próprios projetos e criarem as suas empresas. É este o objetivo para os jovens e os menos jovens consigam avançar com os seus projetos. Dentro de meia dúzia de anos vamos ter já várias empresas fora da incubadora e o BioBip cheio de outros projetos".
No entender de Joaquim Mourato, a segunda fase avançará se a primeira "tiver sucesso. E é nisso que estamos a trabalhar". O presidente do IPP sublinha também a ligação entre a academia e a incubadora. "Mais de metade dos projetos que ali temos pertencem a alunos e diplomados do Politécnico. Também fomos buscar empresários, pelo que há uma convivência interessante entre quem está numa fase mais avançada e os que estão a dar os primeiros passos. Estou bastante satisfeito com o que ali está a acontecer".
A BioBip acolhe neste momento mais de 20 projetos, num total de cerca de 40 pessoas que ali trabalham. "Precisamos que algumas empresas que ali estão a nascer tenham sucesso. Estamos empenhados em que isso aconteça, pois será uma referência para os outros que lá estão e aqueles que vão chegar. Este é um projeto importante para a região e que será o interface entre o Instituto e a região".



 
 
 
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