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Esart tem novo diretor

esart.jpgFrancisco Pinho tomou posse na passada terça-feira, dia 12, como diretor da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. A seu lado terá Natalia Riabova como subdiretora. O novo timoneiro da Esart substitui no cargo José Filomeno Raimundo que nos últimos oito anos liderou a escola.
"Se chegámos até aqui é porque somos relevantes", disse Francisco Pinho no seu primeiro discurso enquanto diretor, para depois afirmar que a "Esart terá as portas abertas para quem quiser colaborar connosco".
Os desafios que Francisco Pinho tem pela frente são grandes. A Esart é uma escola de referência a nível nacional e internacional, como referiu o presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco, António Fernandes.
Com mais de 800 alunos e a preencher praticamente todas as vagas colocadas no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, a escola tem, no entender de António Fernandes, dois grandes desafios pela frente, a saber: "a estabilidade do corpo docente; e a melhoria dos procedimentos organizacionais de acordo com Agência de Avaliação e Acreditação do ensino superior, para termos evidências para vermos acreditado o sistema de gestão de qualidade".
No que respeita ao número de docentes, António Fernandes disse que "o número de professores de carreira está abaixo do que é desejável. E neste capítulo estamos disponíveis para trabalhar essa questão com a direção da escola". O presidente do IPCB voltou a sublinhar a importância da reorganização da instituição, referindo que até junho será apresentada uma proposta.
António Fernandes recordou ainda quem esteve na génese da escola, casos de Valter Lemos, na altura presidente do Politécnico, e de Fernando Raposo, que dirigiu a escola nos seus primeiros anos. "Esta escola teve um caminho notável", disse, para depois destacar o trabalho desenvolvido pelo diretor cessante, José Filomeno Raimundo: "É um homem bom e as instituições crescem com homens bons. Conciliador e afável (…) é uma referência para a escola". De resto, também Nelson Antunes, presidente do Conselho de Representantes, referiu o trabalho desenvolvido por José Raimundo, o que contribuiu para manter esta escola como referência a nível mundial.
José Augusto Alves, vice-presidente da Câmara de Castelo Branco, lembrou que a "Esart nos habituou a ter pergaminhos conceituados internacionalmente e no nosso país. É uma marca de Castelo Branco".
O autarca lembrou que a câmara esteve na génese da Esart e fez parte da solução para a construção das atuais instalações, ao "assumir a componente nacional do investimento. E fê-lo com visão estratégica no futuro", disse.
Recorde-se que o município de Castelo Branco foi um dos aliados do IPCB para a criação da escola, a qual funcionou numa primeira fase nas instalações do Cine Teatro Avenida e posteriormente no Campus da Senhora de Mércoles, na Escola Superior Agrária. As atuais instalações foram concretizadas após avanços e recuos da tutela e com a garantia da Câmara de Castelo Branco em assumir o valor da obra correspondente à comparticipação nacional.
A escola ministra atualmente cursos nas áreas do design, comunicação audiovisual e música.

 
 
 
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