Universidade

Inquérito às academias
Minho com patentes

Fernando Romero.JPGUm estudo desenvolvido no Departamento de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia da Universidade do Minho avalia a presença da tecnologia desenvolvida no âmbito da investigação nas academias, no meio empresarial. Nas conclusões mais importantes destacam-se as cerca de 750 patentes tecnológicas registadas pelas universidades e politécnicos portugueses, no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A Universidade do Minho está nas três entidades que mais registam, mas é, no entanto, a academia em Portugal com mais patentes rentabilizadas em contexto empresarial.

Havendo evoluções recentes no sentido das universidades terem um papel cada vez mais importante no desenvolvimento económico, Fernando Romero, docente, investigador e coordenador do estudo realizado, fala de "um terceiro papel das academias, pois para além do ensino e da investigação há uma nova missão que se prende com a ligação à sociedade", nomeadamente o "contributo que as universidades podem dar para o desenvolvimento social no seu todo". Por isso, o licenciamento da tecnologia e das patentes tem sido o foco do trabalho de observação desta equipa.

Na primeira fase concluiu-se que as universidades e institutos politécnicos evoluíram na sua capacidade de produzir tecnologia e de registar essa tecnologia desenvolvida no seu contexto de investigação. O investigador avança que "o Instituto Superior Técnico, de Lisboa, é a academia com mais registos de patentes, com cerca de 250, seguindo-se a Universidade do Porto e a Universidade do Minho, com cerca de 100 registos cada uma".

 
 
 
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