Castelo Branco
Politécnico dá saúde
A Escola Superior de Saúde Dr. Lopes do
Instituto Politécnico de Castelo Branco vai arrancar, em fevereiro,
com um conjunto de programas de exercício em grupo ou individuais
destinados a pessoas com diferentes condições de saúde.
A iniciativa surge no âmbito da
prestação de serviços à comunidade. Segundo a Escola, "numa
primeira fase vão ser abrangidas pessoas com diagnóstico de
osteoporose/osteopénia, com dor lombar crónica, com diagnóstico de
fibromialgia e adultos com sequelas pós acidente vascular
cerebral".
De acordo com a nota enviada ao
nosso jornal, "estes programas terão duração variável de acordo com
a condição de saúde associada", mas poderão ir das seis semanas aos
três meses, no horário entre as 16H00 e as 20H00.
A Escola de Saúde explica que cada
programa será "realizado num ambiente específico, sendo as sessões
constituídas por exercícios adequados às condições de saúde dos
participantes".
Assim, as pessoas com mais de 60
anos com diagnóstico de osteoporose/osteopénia, terão as suas
atividades em ginásio, as quais têm como objetivo prevenir a
evolução da condição e a ocorrência de quedas. Já os adultos com
idade inferior a 65 anos, com dor lombar crónica (do lombar num
período superior a 3 meses), terão o seu programa em meio aquático
(piscina aquecida), com o objetivo de diminuir a dor e a
incapacidade física associada à dor lombar.
Por sua vez, os adultos com
diagnóstico de fibromialgia, também farão as suas atividades na
piscina aquecida da escola, de forma a diminuir o impacto dos
sintomas associados a esta condição na qualidade de vida dos
indivíduos.
Finalmente, os adultos com sequelas
pós acidente vascular cerebral, participarão num programa desenhado
para pessoas com mais de um ano de evolução pós-AVC e terá duas
vertentes: uma sessão de exercício em grupo semanal (em meio
aquático ou em solo) e uma sessão de fisioterapia específica para o
indivíduo, também semanal.