Politécnico

25 anos da ESTG
IPL quer oferecer doutoramentos

ipl-escola-001.jpgO presidente do Instituto Politécnico de Leiria (IP Leiria) pediu estabilidade financeira para a instituição que este ano assinala 35 anos da sua criação, desejando que possa oferecer também doutoramentos e ver alterada a sua designação para universidade.

"Neste momento, colocam-se vários desafios à instituição, um deles é ter, claramente, estabilidade financeira, ou seja sabermos, desde o início, com o que contamos em termos financeiros", afirmou Nuno Mangas, em Leiria, à margem das comemorações dos 25 anos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

Nuno Mangas referiu a este propósito que o orçamento de 2015 do IPLeiria foi elaborado em agosto "com pressupostos em termos de vencimentos que eram de maio", defendendo a necessidade de ser transferido, "o quanto antes", o dinheiro que a instituição tem de pagar este ano na sequência da decisão da reposição salarial determinada pelo Tribunal Constitucional.

O responsável adiantou que a "prenda estruturante, não para o IP Leiria, mas para toda esta região", é a possibilidade de dar todos os ciclos de estudos, "nomeadamente a questão dos doutoramentos".

"Em áreas específicas e em estreita articulação com as empresas da região, para que possam ser mais competitivas, mais inovadoras, mais internacionais", precisou, reiterando que a alteração da designação para universidade é igualmente "uma questão importante".

Segundo Nuno Mangas, a alteração permitiria à instituição "não só fazer os doutoramentos", mas também "na perspetiva de captação de estudantes, sobretudo de estudantes internacionais".

"Efetivamente, a palavra universidade é um nome que é conhecido internacionalmente e a primeira coisa quando estamos num contexto internacional é termos de explicar o que é o instituto politécnico, se é uma universidade, se é ensino superior", exemplificou.

Admitindo que estes "são desafios, não para um ano, mas para os próximos anos", o presidente do Politécnico de Leiria reconheceu, contudo, que "era um bom mote o facto de o instituto fazer 35 anos sobre a sua criação dar uma nova alavancagem a todos estes aspetos".

Nuno Mangas expressou igualmente o desejo de que o ensino superior e a educação "voltem a ser uma prioridade em termos das políticas públicas".

"O contexto que vivemos nos últimos anos levou a que de alguma forma as prioridades fossem para outros domínios", referiu, defendendo que, "passada esta fase, era muito importante que a educação e o ensino superior estivessem novamente na agenda de forma prioritária".

O responsável acrescentou ser igualmente relevante que se transmita à população que "vale a pena estudar, que vale a pena fazer formação superior", porque "pessoas mais conhecedoras terão, seguramente, mais oportunidades em termos profissionais e pessoais".

O Instituto Politécnico de Leiria conta com cerca de 11 mil alunos distribuídos por cinco escolas. Entre docentes e pessoal não docente, a instituição conta com 1.200 funcionários.

 
 
 
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