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“Futurália” debate os desafios e as exigências da indústria 4.0

futuralia.jpg"Aprender, trabalhar e competir" face aos desafios que a emergência da Indústria 4.0 coloca às empresas, economias e sociedades, e particularmente a Portugal, constitui a problemática central da conferência internacional do "Fórum Futurália 2020", numa altura em que a Futurália celebra a sua 10ª edição, no dia 31 de março. Antecipar os desafios e as exigências que se colocam a nível da Educação, do Emprego e da Juventude é um exercício que se impõe, face à abrangência e profundidade das mudanças de caráter tecnológico, económico e social que estão a emergir e que vão moldar os contornos da 4ª Revolução Industrial.

A pressão sobre os sistemas de educação e formação e sobre o emprego far-se-ão sentir profundamente. A aprendizagem terá uma componente tecnológica bastante mais acentuada e o modo como se aprende alterar-se-á substantivamente. Colocam-se novas exigências em relação ao acesso ao emprego, em particular por parte da juventude e, igualmente, requisitos mais elevados quanto ao patamar de qualificações e competências, alterando-se os perfis profissionais subjacentes ao universo do trabalho.

Novas profissões (por ex: engenheiro de indústrias renováveis; profissionais de supercomputação; engenharia de robótica; mecânico de carros elétricos ou autónomos; especialista em IoT; programador de inteligência artificial; especialista em próteses e implantes eletrónicos; etc.) estão a emergir. A digitalização generalizada da economia é incontornável, alterando-se o tempo e modo como as empresas competem. Exige-se mais agilidade e flexibilidade, novos modelos de negócio assentes na NET para a afirmação em cadeias globais de valor (CGV). O "trabalho 4.0" vai ser mais interconectado, mais digital e mais flexível.

Este Fórum aberto a todas as partes interessadas, adota um modelo que passa por desenvolver trabalho prévio em workshops especializados antes do dia oficial do Fórum, 31 de março. Os contributos dos workshops temáticos serão partilhados e debatidos no dia 31 de março nos diferentes painéis.

Na verdade, assiste-se à emergência de um novo paradigma sustentado na indústria 4.0 (ou 4ª revolução industrial) e na transição energética, com profundas implicações a nível tecnológico, económico e social que alteram profundamente o tempo e o modo como aprendemos, trabalhamos e competimos. A 4ª revolução industrial é portadora de muitas oportunidades a nível do emprego e dos negócios. Mas, a par deste potencial criador e inovador, em termos de intensidade poderá ser rápida, disruptiva e destrutiva. Tudo depende da capacidade proactiva dos agentes económicos, socias e políticos para antecipar e enfrentar os desafios que se colocam.

 
 
 
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