Plano até 2022
Eixos para o desenvolvimento
Plano está assente em dois
grupos de eixos estratégicos (Missão e Recursos). No eixo Missão,
surgem três linhas de orientação: Ensino, Investigação e a Terceira
Missão. No caso do Ensino, pretende-se intervir ao nível da
diversificação da oferta formativa, presencial e a distância,
destinada a novos públicos, e promover a formação ao longo da vida.
Esta linha de intervenção tem ainda como objetivos "promover uma
preparação sólida dos estudantes procurando melhorar a taxa de
empregabilidade e reforçando o acesso dos estudantes a práticas de
investigação; e fomentar a melhoria das práticas de aprendizagem,
promovendo a qualidade do ensino, o sucesso escolar e a orientação
para o exercício da profissão".
Na vertente dedicada à Investigação, o IPCB assume como objetivos
institucionais "promover o alinhamento estratégico da Instituição
com a coordenação da atividade de investigação das Unidades de
Investigação e Desenvolvimento; Promover a interdisciplinaridade e
a utilização comum de recursos que vise a promoção global da
investigação; e promover o aproveitamento máximo das oportunidades
de financiamento a nível regional, nacional e internacional".
Finalmente, na Terceira Missão (que engloba todas as áreas de
interação com a sociedade, para além do ensino e da investigação),
surgem como objetivos institucionais "Fortalecer a participação do
IPCB como um catalisador de sinergias a nível regional,
contribuindo para o desenvolvimento da cidade, da região e do país;
e Promover a posição do IPCB como uma referência de inovação e
empreendedorismo e participação em redes nacionais e
internacionais".
O segundo grupo de eixo estratégico diz respeito aos Recursos e tem
associados três linhas estratégicas: Pessoas; Recursos Económico
Financeiros; e Infraestruturas. Também aqui surgem objetivos
institucionais, que passam por "fomentar a participação ativa das
pessoas nas decisões estratégicas do desenvolvimento do IPCB;
Proceder à renovação do corpo docente e proporcionar a progressão
na carreira; e promover a igualdade de oportunidades de acesso,
reconhecer e dignificar o papel de todos bem como a igualdade de
género", no caso da linha estratégica dedicada às pessoas.
No que respeita aos Recursos Económico Financeiros, são objetivos
institucionais "fomentar uma cultura de rigor financeiro e melhorar
a gestão dos recursos económico-financeiros; Promover a captação de
fontes de financiamento alternativas; e avaliar o retorno
financeiro, económico e social dos projetos desenvolvidos".
Já no campo das infraestruturas, procura-se "promover a manutenção
e requalificação dos espaços e infraestruturas".
O Plano Estratégico inclui ainda as chamadas "Dimensões
Transversais". Aqui surgem aspetos como a Qualidade (onde se
pretende valorizar o modelo de gestão e garantia de qualidade,
promovendo a sua melhoria contínua); a Internacionalização (através
da captação de estudantes internacionais e da melhoria das relações
do IPCB com redes internacionais que potenciem o seu posicionamento
internacional); ou Cultura, sociedade, cidadania, inclusão e apoio
aos estudantes (onde se procurará promover a cultura, a inclusão
multicultural e o desenvolvimento da sociedade; o envolvimento
institucional e a participação cívica da comunidade académica; e o
sucesso escolar".
As Dimensões Transversais incluem ainda a governação, gestão e
estrutura organizacional. É neste capítulo que se procurará
"promover a reestruturação do IPCB" (aqui deverá ser realizada e
apresentada ao Conselho Geral, uma reflexão sobre as potenciais
melhorias de eficácia e eficiência resultantes de associações ou
fusões entre Escolas do IPCB), para além da implementação de um
modelo de gestão baseado no conceito da contabilidade
analítica.
Nesta matéria, o presidente do IPCB entende que o processo deve ser
feito em "cooperação plena com os diretores das Escolas e assentar
na adoção de uma abordagem factual baseada em referenciais capazes
de promover a melhoria dos padrões de qualidade da formação, da
investigação, da prestação de serviços, da coesão interna e da
articulação entre serviços".
O Plano Estratégico revela que a "nível organizacional é importante
apostar na criação de condições de apoio administrativo aos órgãos
de gestão e aos docentes. No contexto da governação e gestão da
Instituição, considera-se fundamental a implementação de um modelo
que permita gerir eficazmente os recursos existentes e a afetação
criteriosa dos mesmos".