Estudo da Direcção Geral de Ensino Superior
Ensino Politécnico mais eficiente
As instituições de ensino superior
politécnico ocupam as primeiras posições no estudo realizado pela
Direcção Geral de Ensino Superior, no que a gastos com o pessoal
por aluno diplomado. De acordo com o documento, a instituição mais
eficiente é a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, seguindo-se
o Instituto Politécnico do Cávado e Ave, o ISCTE, Instituto
Politécnico de Coimbra e Instituto Politécnico de Castelo
Branco.
Em comunicado enviado ao nosso
jornal, o Instituto Politécnico de Castelo Branco salienta que
"apresentou um custo com pessoal de 14.401 milhões de euros, valor
que ficou bastante abaixo da média (18.362 milhões) das
instituições de natureza politécnica e das Universidades (20.802
milhões).
Carlos Maia, presidente do IPCB,diz
que "apesar das despesas com pessoal terem um peso muito elevado no
orçamento da Instituição tem havido um enorme esforço de
rentabilização dos recursos, que se reflecte também nos números que
são agora apresentados".
A gestão rigorosa tem sido uma das
apostas de Carlos Maia, que em entrevista ao nosso jornal já tinha
sublinhado esse facto: "temos sido muito criteriosos na gestão da
instituição, mas isso permite-nos ter uma instituição
financeiramente estável e controlada. E este foi um trabalho
desenvolvido por muita gente".
O estudo foi realizado junto das 35 instituições públicas de
ensino superior. O documento revela que no final de 2010 existiam
nas instituições de ensino superior público um total de 39.869
funcionários, sendo que: 67% dos funcionários pertenciam a
instituições de natureza universitária e 33% a instituições de
natureza politécnica. Os dados informam ainda que 53% dos
funcionários eram mulheres e 47% homens e que 59% dos funcionários
são docentes, 38% não docentes e 2% são investigadores. Além disso,
em 2009 existiam menos 530 funcionários.