Com outras instituições
Politécnico rejeita fusão
O presidente do Instituto
Politécnico de Castelo Branco, Carlos Maia, referiu que a
instituição a que preside não está interessada em qualquer tipo de
fusão com outras instituições de ensino superior.
Carlos Maia falava durante a
apresentação à comunicação social do relatório e plano de
actividades do IPCB no último ano. "Rejeitamos categoricamente
qualquer tipo de fusão, seja com a Universidade da Beira Interior,
seja com outra instituição de ensino superior", disse.
O presidente do IPCB lembrou que o
"IPCB está disponível para colaborar com todas as instituições,
como o tem demonstrado na Politécnica (associação que reúne os
institutos politécnico do centro do país)".
Carlos Maia explica que ao nível da
Politécnica foi assinado um acordo entre os institutos que a
"compõem, no sentido de rentabilizar recursos".
No entender do presidente do IPCB,
mais do que falar em fusões é "importante reorganizar a oferta
formativa. Aquilo que verificamos é que 53% do total das vagas
colocadas no concurso de acesso ao ensino superior localizam-se em
Lisboa, Porto e Coimbra. Só 10% estão em instituições do interior
do país, pelo que deve haver coragem política para alterar essa
situação".
O Instituto Politécnico de Castelo
Branco tem cerca de cinco mil alunos - distribuídos pelos Cursos de
Especialização Tecnológica, Licenciaturas e mestrados -, 447
docentes e 234 funcionários não docentes.