Politécnico

Castelo Branco e Idanha-a-Nova
Politécnico vale 5,6% do PIB

maia copy.jpgA presença do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) na região tem um impacto anual de 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB) nos concelhos de Castelo Branco e Idanha-a-Nova. Os dados foram divulgados pelo presidente da instituição, Carlos Maia, em conferência de Imprensa.

Aquele responsável considera que é "inconcebível, neste momento, podermos pensar a região sem uma instituição como o Politécnico de Castelo Branco", sublinhando "a importância destas instituições para o interior do país".

Carlos Maia lembrou que o IPCB tem impacto anual de 40,2 milhões euros na região onde está inserido. "Estes dados são bem elucidativos da importância da instituição", disse.

Os dados apresentados resultam de um estudo coordenado pela Universidade do Minho e pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, e desenvolvido pelos investigadores albicastrenses Sara Nunes e Luís Farinha.

Outro dado importante diz respeito ao retorno do investimento efetuado pelo Estado no Politécnico. "Por cada euro gasto pelo Estado no financiamento do IPCB, gera-se um nível de atividade económica de 2,92 euros. Não conheço nenhum investimento público na região que tenha este retorno".

O estudo teve em conta os 4582 alunos, 374 docentes e 259 funcionários que a instituição tinha em 2012, ano a que se refere o estudo.

Sara Nunes, docente da Escola Superior de Gestão e coautora do estudo, destacou o facto do "IPCB ser uma das instituições de ensino superior onde é mais económico estudar, tendo em conta outros estudos semelhantes junto de diferentes estabelecimentos".

A investigadora explicou que "cada aluno do IPCB gasta em média 382 euros/mês. Gastos estes associados ao alojamento, alimentação, transportes, propinas, bens pessoais, material escolar e informático e saúde".

Os dados demonstram ainda que 43,2% dos alunos mudou de localidade de residência para frequentar o IPCB. Para além disso, 86,4% dos alunos inquiridos escolheram o IPCB como primeira opção para prosseguirem estudos no ensino superior, sendo que 50,6% dos alunos que responderam ao estudo são trabalhadores-estudantes.

No que respeita aos docentes, observou-se que 35,3% mudou o seu concelho de residência para trabalhar no Politécnico. Já no que concerne aos funcionários essa percentagem é de 20%.

 
 
 
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