Suplemento

Luís Correia, presidente da Câmara de Castelo Branco, na inauguração do certame
“Procuramos ir a outras áreas com ligação ao Agroalimentar”

IMG_9925.JPGLuís Correia, presidente da Câmara de Castelo Branco, considera que o setor do frio, a par do agroalimentar, constituem fortes apostas do concelho. O autarca referiu isso mesmo durante a inauguração da última edição da Feira Sabores de Perdição, que levou milhares de pessoas ao centro cívico. Inovação, tradição e investigação foram três dos eixos estratégicos de um certame que voltou a demonstrar que o que é da região é bom, e que Castelo Branco tem uma estratégia bem definida.

O presidente da Câmara albicastrense considera que "o setor agroalimentar é uma referência em Castelo Branco e uma força para a região. Nós já há muito tempo que construímos as infraestruturas para o caminho que estamos a percorrer, como é o caso do Centro Tecnológico Agro Alimentar - que permite aos nossos produtores desenvolverem as suas inovações e testarem os seus produtos". Mas a aposta da autarquia neste setor não se fica por aqui. Luís Correia fala na abertura de novos caminhos para que os "nossos empreendedores e produtores possam em Portugal e no estrangeiro  apresentar os seus produtos. Mas temo-los apoiado também na área de caraterização dos seus produtos".

IMG_4990.JPGPerante o inspetor geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que inaugurou o certame, Luís Correia destacou a aposta que o município está a desenvolver no setor do frio. "É um setor forte do nosso concelho, que está ligado ao agroalimentar. Temos boas empresas nesta área". O presidente da Câmara considera-o como estratégico para o concelho. Neste momento o ciclo do frio é muito forte na cidade, com empresas de relevo como a Centauro (que produz para todo o mundo componentes para a industria de refrigeração e ar condicionado), e outras que produzem equipamentos frigoríficos, passando pelo laboratório do Instituto de Qualidade e Soldadura, reconhecido pela Divisão de Transportes das Nações Unidas e pelo Instituto Internacional do Frio, e que certifica, por exemplo, os camiões de transporte frigorífico.

O presidente da Câmara de Castelo Branco sublinhou também o Centro de Empresas Inovadoras (CEI). "Não ficámos apenas no setor agroalimentar, e por isso críamos o CEI, onde estão cada vez mais empresas instaladas. Esta é uma estratégia que temos vindo a concretizar e estes certames também se enquadram nele. Estas feiras não são apenas uma festa. Constituem uma oportunidade para os nossos produtores venderem os seus produtos e para os promover. Este certame é reconhecido a nível nacional e internacional", disse.

A feira Sabores de Perdição teve espaços para conferências, para apresentação de novos produtos, áreas de fabrico de produtos destinados às crianças, concursos de gastronomia, cozinha ao vivo, artesanato e claro está um placo por onde passaram os Sintonizados (um grupo albicastrense, composto por jovens, que atuou na sexta-feira) e Pedro Abrunhosa (num espetáculo que envolveu e levou o público até ao palco). "Hoje Castelo Branco tem uma estratégia clara para o desenvolvimento económico", assegurou Luís Correia, que divulgou a concretização de um projeto na área do figo da índia e do comércio de gado.

"Nós temos a certeza daquilo que queremos fazer e concretizar. Hoje Castelo Branco é reconhecido pela força que tem no agroalimentar e pela sua capacidade de atração de novas empresas", concluiu Luís Correia.

 
 
 
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