Politécnico

Escola de Saúde do IPCB
Hipertensão é problema

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Um estudo realizado pela Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco revela uma elevada prevalência de hipertensão arterial entre a população dos concelhos de Castelo Branco, Fundão e Proença-a-Nova. Os dados foram revelados esta semana pela própria escola.

De acordo com o estudo, foram inquiridos "2997 indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 99 anos", tendo-
-se registado "a prevalência de hipertensão arterial de 45,9% no concelho de Castelo Branco, de 43,5%, no concelho do Fundão e de 60,4% no concelho de Proença-a-Nova".

O estudo teve a coordenação de Patrícia Coelho, docente da escola, e surgiu integrado na Unidade de Investigação QRural (Qualidade de Vida no Mundo Rural) do Instituto Politécnico de Castelo Branco, no âmbito do Programa de Pressão Arterial da Beira Baixa. Este trabalho teve como principal objetivo "determinar a prevalência de hipertensão arterial e hipotensão ortostática na região da Beira Baixa".

Os dados agora divulgados mostram a realidade de cada um daqueles três concelhos. Em Castelo Branco verificou-se que "36,7% dos hipertensos que realizavam medicação anti-hipertensora não apresentavam valores de pressão arterial controlados". Por outro lado, diz o documento, "19,2% desses indivíduos apresentou valores de pressão arterial elevados e não realizava nenhum tipo de tratamento farmacológico para a hipertensão arterial".

No concelho do Fundão os dados referem que "apenas 6,8% da população que realizava farmacoterapia para a hipertensão arterial, apresentava valores de pressão arterial acima dos valores de normalidade. No entanto, 25,2% apresentava hipertensão não diagnosticada".

O concelho de Proença-a-Nova foi aquele em que se registou entre os inquiridos uma maior percentagem de prevalência de hipertensão arterial com 60,4%. Segundo o estudo, "15,6% dos inquiridos não tem esta patologia diagnosticada e que metade (50,4%) tem a sua hipertensão controlada".

Para a coordenadora do estudo, citada na mesma nota de imprensa, "evidenciam a importância do alerta que deve ser feito tanto à população como aos profissionais de saúde de forma a combater esta patologia, já que continua a ter destaque como o mais prevalente e importante fator de risco modificável para as doenças cérebro cardiovasculares em todo o mundo".

 
 
 
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