Secretário de Estado apresenta
IPCB avança com 28 Tesp's
O Instituto Politécnico de Castelo
Branco acaba de apresentar 28 cursos de técnicos superiores
profissionais, os quais têm a duração de dois anos letivos. A
oferta está articulada com o ensino mais profissional (através da
rede criada com 20 agrupamentos de escola e escolas profissionais),
garante competências para a entrada no mercado de trabalho (um dos
semestres é feito em empresas), mas também a possibilidade aos
alunos de prosseguirem estudos para a licenciatura e para o
mestrado. Os cursos foram apresentados no início do mês, na Escola
Superior de Tecnologia de Castelo Branco, numa cerimónia que contou
com a presença do Secretário de Estado do Ensino Superior, José
Ferreira Gomes. Carlos Maia, presidente do Instituto Politécnico de
Castelo Branco, lembrou a importância dos novos cursos, os quais
têm uma duração de dois anos, e têm o nível V no Quadro Nacional de
Qualificações. "São cursos que terão acesso direto às licenciaturas
alinhadas do IPCB, mas também a outras", disse. O presidente do
IPCB explicou que "na elaboração dos novos cursos houve a
preocupação de fazer um levantamento das necessidades da região, e
ao mesmo tempo de fazer o alinhamento com os cursos de
licenciatura", mas também com os cursos de formação existentes nos
agrupamentos de escola e nas escolas profissionais. Na mesma
cerimónia foi também apresentado, pelo vice-presidente da
instituição, Nuno Castela, o portal RedePRo (www.redepro.ipcb.pt),
onde os candidatos têm acesso a todo o tipo de informação sobre os
cursos e sobre as diferentes possibilidades que cada um deles lhes
garante. Carlos Maia, lembrou que a abertura "desta formação
superior não pretende resumir os politécnicos a este tipo de
cursos. Vamos manter todos os outros, licenciaturas, mestrados ou
pós-graduações. Estes cursos são apenas mais uma oferta", disse.
Uma oferta que o Secretário de Estado do Ensino Superior considera
importante e que poderá captar novos estudantes. "Menos de 10% dos
alunos que concluem o ensino secundário pela via profissional é que
prosseguem os seus estudos em licenciaturas. Esta nova oferta é
nova e pretende contrariar isso, pois é um novo caminho para o
ensino superior". José Ferreira Gomes lembrou que "estes cursos já
existem em muitos países da OCDE. Além disso, este tipo de oferta
são a componente mais importante do ensino superior noutros países,
como os Estados Unidos da América, ou a França, onde entram 135 mil
alunos anualmente".