Politécnico

Secretário de Estado apresenta
IPCB avança com 28 Tesp's

IMG4679.jpgO Instituto Politécnico de Castelo Branco acaba de apresentar 28 cursos de técnicos superiores profissionais, os quais têm a duração de dois anos letivos. A oferta está articulada com o ensino mais profissional (através da rede criada com 20 agrupamentos de escola e escolas profissionais), garante competências para a entrada no mercado de trabalho (um dos semestres é feito em empresas), mas também a possibilidade aos alunos de prosseguirem estudos para a licenciatura e para o mestrado. Os cursos foram apresentados no início do mês, na Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco, numa cerimónia que contou com a presença do Secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes. Carlos Maia, presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco, lembrou a importância dos novos cursos, os quais têm uma duração de dois anos, e têm o nível V no Quadro Nacional de Qualificações. "São cursos que terão acesso direto às licenciaturas alinhadas do IPCB, mas também a outras", disse. O presidente do IPCB explicou que "na elaboração dos novos cursos houve a preocupação de fazer um levantamento das necessidades da região, e ao mesmo tempo de fazer o alinhamento com os cursos de licenciatura", mas também com os cursos de formação existentes nos agrupamentos de escola e nas escolas profissionais. Na mesma cerimónia foi também apresentado, pelo vice-presidente da instituição, Nuno Castela, o portal RedePRo (www.redepro.ipcb.pt), onde os candidatos têm acesso a todo o tipo de informação sobre os cursos e sobre as diferentes possibilidades que cada um deles lhes garante. Carlos Maia, lembrou que a abertura "desta formação superior não pretende resumir os politécnicos a este tipo de cursos. Vamos manter todos os outros, licenciaturas, mestrados ou pós-graduações. Estes cursos são apenas mais uma oferta", disse. Uma oferta que o Secretário de Estado do Ensino Superior considera importante e que poderá captar novos estudantes. "Menos de 10% dos alunos que concluem o ensino secundário pela via profissional é que prosseguem os seus estudos em licenciaturas. Esta nova oferta é nova e pretende contrariar isso, pois é um novo caminho para o ensino superior". José Ferreira Gomes lembrou que "estes cursos já existem em muitos países da OCDE. Além disso, este tipo de oferta são a componente mais importante do ensino superior noutros países, como os Estados Unidos da América, ou a França, onde entram 135 mil alunos anualmente".

 
 
 
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