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Estudo da UBI conclui
Partidos Políticos não apostam no online

ubi_-_polo_principal01.jpgA interação online entre os partidos políticos portugueses e os potenciais eleitores é muito limitada, pois os partidos não querem perder o controlo da mensagem e usam a Internet mais como ferramenta de difusão do que para ouvirem os seus potenciais eleitores. A conclusão é de um projeto de investigação da Universidade da Beira Interior, que analisou, ao longo dos últimos três anos, os websites dos partidos para estudar a forma como se comunicam com os cidadãos por esta via.

Orientado pelo professor catedrático do Departamento de Comunicação e Artes, Paulo Serra, o estudo conclui que a maioria dos cidadãos acede aos sites à procura de informações atualizadas e com a expetativa de estabelecer um diálogo através de ferramentas que, aparentemente, favorecem a interação nos próprios sites ou nas redes sociais. A realidade é que, geralmente, os partidos não participam das conversas online nem nos diálogos que, a acontecerem, não ocorrem entre os políticos e os comentadores, mas apenas entre os segundos, o que resulta numa comunicação "horizontal".

Na análise foram tomados como referência os sites dos cinco partidos políticos com representação parlamentar: Centro Democrático e Social-Partido Popular (CDS-PP), Partido Social Democrata (PSD), Partido Socialista (PS), Partido Comunista Português (PCP) e Bloco de Esquerda (BE). Os investigadores estudaram as suas páginas web e realizaram testes para verificar o grau de interação com os cidadãos, como enviar e-mails ou fazer comentários nas notícias da web e nas páginas do Facebook de cada partido.

 
 
 
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