A entrada no ensino superior, a
escolha do curso e da instituição certa é um processo que deve
merecer por parte dos alunos, e cada vez mais das famílias, elevada
ponderação. Hoje mais que nunca importa saber decidir, analisando
os prós e os contras da opção a tomar.
A credibilidade e qualidade das instituições, as saídas
profissionais que os cursos podem conferir, a investigação
desenvolvida pelas universidades e politécnicos, o meio envolvente
e as infra-estruturas disponíveis (na sua globalidade, residências
de estudantes incluídas), a proximidade e a vertente económica, são
alguns dos factores que merecem ser avaliados. A estes juntar-se-á
a vontade e o desejo do estudante.
Para que essa decisão seja acertada é importante que se
conheçam as instituições de ensino. Em épocas de crise, as escolhas
recaem cada vez mais nas famílias. São elas que vão suportar os
custos de uma licenciatura que, se sabe, será apenas o primeiro
passo para outro tipo de formações pós-graduadas que acompanharão
os alunos e diplomados para uma grande parte das suas
vidas.
O ensino não tem fronteiras e competitividade faz-se à
escala global. Não há mais o emprego para toda a vida. Nem o facto
de se possuir um curso significa emprego, ou trabalho, imediato.
Uma boa decisão, ou em muitos casos, a decisão possível,
condicionará o futuro de quem vai entrar no ensino
superior.
Os factores atrás descritos, aos quais naturalmente se
poderão juntar outros, como a internacionalização das instituições
(e, no caso concreto dos estudantes, a possibilidade de poderem vir
a frequentar estabelecimentos de ensino superior estrangeiros), só
podem ser avaliados com o conhecimento daquilo que são as
universidades e politécnicos. Neste contexto o Ensino Magazine tem
desempenhado um papel importante. Durante todo o ano ligamos a
escola à sociedade, informamos sobre as actividades desenvolvidas
nas instituições de ensino superior portuguesas, espanholas e dos
Palop's. A leitura atenta, em cada uma das edições do nosso jornal,
permite que o leitor conheça um pouco mais cada uma delas, de uma
forma isenta, objectiva e sem custos.
E se é bem verdade que os jovens estudantes são nativos
digitais (nasceram e aprendem com as novas tecnologias), no caso
das suas famílias nem sempre assim é. Em muitos casos nem poderemos
falar em imigrantes digitais, pois a sua relação com as novas
tecnologias é fraca.
Por isso, e atentos a esse factor, o Ensino Magazine
continua a aumentar o seu número de leitores na sua edição
impressa, tendo vindo a reforçar a sua distribuição nas escolas (de
ensino básico, secundário e superior) e a participar activamente
nos principais eventos de divulgação dos cursos (na Futurália, em
Lisboa, na Qualific@, no Porto, e no Enove+, em Elvas, foram
distribuídos mais de 40 mil exemplares do nosso jornal). Lançámos
ainda o suplemento Ensino Jovem, o qual se destina a um público
mais jovem.
Mas para os nativos digitais ou para aqueles que já
dominam o mundo virtual, apostamos num portal na internet inovador
(www.ensino.eu),
actualizado ao minuto.
Deste modo, acreditamos estar a contribuir para que o
futuro das novas gerações possa ser decidido em consciência, mas
também em termos objectivos.