Politécnico

Investimento de 1,7 milhões de euros
Portalegre ganha na bioenergia

ESTG Portalegre copy.jpgO Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) vai criar um centro de bioenergia, num investimento superior a 1,7 milhões de euros, em terrenos pertencentes ao IPP, revelou à agência Lusa um dos parceiros do projeto. O anúncio foi feito à margem da apresentação da primeira mostra e congresso internacional dedicados à bioenergia em Portugal, a qual se realiza em Portalegre de 23 a 25 de maio e que reúne 50 expositores de vários países da Europa e dos Estados Unidos da América (EUA).

Tiago Gaio, da Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo (AREANATejo), adiantou que a iniciativa pertence ao Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) e que deverá estar implementada em "2014 ou 2015".

"O IPP pretende criar uma incubadora de empresas, ou seja, uma nave com pequenas unidades industriais para piloto e de teste na área da bioenergia, com diversas unidades a funcionar e com diferentes biocombustíveis", explicou.

O centro, segundo Tiago Gaio, vai contar também com um laboratório "especializado em tudo o que seja análise, investigação científica, estudos e projetos na temática daquilo que é a bioenergia a nível industrial".

De acordo com Tiago Gaio, o projeto vai "nascer" no campus da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) de Portalegre, contando com uma estrutura física com "alguma envergadura".

"A candidatura e o contrato foram aprovados em novembro de 2012, estão terminados os projetos de especialidade e a obra deverá arrancar muito em breve, pelo menos no espaço de seis meses", disse.

Este projeto, numa primeira fase, conta com um investimento superior a 1,7 milhões de euros, sendo comparticipado pelo programa comunitário InAlentejo, com uma verba superior a 1,5 milhões de euros.

A criação do centro surge no quadro do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia (SRTT) e do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA), que juntou todas as instituições de ensino superior da região, bem como empresas e instituições de desenvolvimento regional, com projetos complementares e articulados.

"A AREANATejo, em conjunto com várias dezenas de parceiros, é um dos parceiros que apoia a concretização. Temos um protocolo com o IPP para alavancar a instalação e a concretização deste projeto", disse.

 
 
 
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