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Governo vai criar mecanismos
“Nenhum professor vai para a mobilidade especial”

O secretário de Estado do Ensino disse, no passado dia 17 de maio, que "não houve nenhum despedimento de professores dos quadros", garantindo que estão a ser criados mecanismos para que nenhum docente vá para a mobilidade especial. Durante o debate de urgência sobre o estado da educação, pedido pela bancada parlamentar do PS, o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar contestou a oposição, que acusa o Governo de despedir milhares de professores.

"Não houve nenhum despedimento. Houve redução de contratações. Para todos os professores dos quadros, os instrumentos que estão a ser preparados são para que não vão para a mobilidade", afirmou Casanova Almeida, durante o debate sobre "O estado da educação no ensino básico e secundário".

O secretário de Estado garantiu que o Executivo está "a preparar medidas para ter instrumentos que possam dar opções aos professores que possam ter horários sem componente letiva".

"É na aposta destes instrumentos que vamos pôr à disposição dos professores para controlar a ida para a mobilidade especial. Tudo estamos a fazer para que impeçam a saída dos professores", garantiu Casanova Almeida. A oposição manteve as críticas às políticas de educação do Governo. A deputada Odete João, do PS, falou no "despedimento de milhares de agentes educativos" e a do PCP, Rita Rato concretizou, referindo-se ao "despedimento de mais de 15 mil professores em apenas dois anos", uma das medidas que a comunista considerou tornar "a escola pública cada vez mais pobre". Para o secretário de Estado, a política do Governo é de "racionalização de custos", alegando que o importante é "a forma como se gasta e não a quantidade que se gasta".

 
 
 
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