Encontro Reitores

Rei de Espanha diz que a universidade precisa de reformas

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O Rei de Espanha, Filipe VI, encerrou a sessão de abertura do Encontro Internacional de Reitores, que decorre em Salamanca, nos dias 21 e 22 de maio. O encontro, organizado pela Universia, com o apoio do Banco Santander, e que surge associado aos 800 anos da Universidade de Salamanca, reúne cerca de 700 reitores de todo o mundo e é o mais importante fórum de discussão do ensino superior a nível mundial, representando cerca de 10 milhões de alunos em todos o mundo.

Filipe VI sublinhou que a "universidade é uma instituição que tem a capacidade de nos levar para horizontes mais amplos, que permite que as reformas se façam a tempo, que amadureçam e se consolidem".

O Monarca lembraria que "é necessário reivindicar e defender a importância e o prestígio da universidade e garantir-lhe todo o apoio necessário para que no século XXI possa seguir desenvolvendo um papel pioneiro no ensino, na investigação e na transferência de conhecimento à sociedade. Mas este papel exige reformas e atualizações", disse, dando como exemplo a era digital, que "obriga a reorientar a visão da educação no ensino superior. Necessitamos de novas ideias que permitam oferecer soluções sólidas para o presente e para o futuro".

O Rei de Espanha terminaria o seu discurso com a mesma ideia de partilha com que Marcelo Rebelo de Sousa abordou a questão de trabalhar em rede. "Devemos fazer isso (a procura de novas ideias e de novas soluções) sendo mais proativos que reativos, criando espaços de cooperação. Porque a universidade é sinónimo de universalidade e num mundo digital é importante, mais que nunca, abrir as fronteiras do conhecimento e partilhar experiências (...)".

João Carrega
João Carrega
 
 
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