Politécnico

Rui Pedrosa assume presidência com a sua equipa

L1010217-001.jpgRui Pedrosa acaba de assumir as funções de presidente do Instituto Politécnico de Leiria substituindo no cargo Nuno Mangas (que terminou o seu último mandato, aproveitando para agradecer e recordar o caminho trilhado nestes últimos oito anos). O novo presidente do IPLeiria desempenhou as funções de vice-presidente da instituição e apresenta, agora com a sua equipa, projetos bem definidos.

Na tomada de posse anunciou três objetivos que considera fundamentais e que fazem parte daquilo a que chama de estratégia macro-institucional, que passam pela alteração da designação de Instituto Politécnico de Leiria para Universidade Politécnica de Leiria, pela implementação de doutoramentos, e pela promoção da instituição em pleno".

No que respeita à mudança de nome, Rui Pedrosa explica que "em primeiro lugar a palavra Universidade, simplesmente porque tem um reconhecimento e perceção social, nacional e internacional, clara, distintiva e é universal. Em segundo lugar Politécnica, por duas razões substanciais, a primeira assumindo internamente esta opção estratégica, mas principalmente na relação com a sociedade, deixando absolutamente claro que queremos continuar a fazer as mesmas coisas, ou seja, a ter ensino politécnico, preparar os nossos estudantes para o mercado de trabalho e para as necessidades de empresas e instituições, na realidade continuar a formar para as profissões. Por outro lado, continuar a realizar serviços e projetos de investigação e inovação com empresas e instituições, principalmente na região, colocando o conhecimento ao serviço da sociedade. A segunda, porque devemos projetar o futuro, não esquecendo o passado, os valores e como chegámos até aqui".

L1010158-001.jpgRui Pedrosa fala do IPleiria vir a ministrar doutoramentos "em associação, ou de forma independente e autónoma, continuando o trabalho de investigação, de inovação e de influência para que seja possível outorgar o Grau de Doutor. O relatório da OCDE deixou claro a ideia que os doutoramentos devem depender da capacidade de investigação e inovação das IES e não da sua designação (…) Com os doutoramentos seremos, finalmente, uma instituição plena nas suas capacidades. A este propósito, pretendo deixar claro, também aqui, que a minha visão é que os programas doutorais devem ser de interface, em colaboração com empresas e instituições e, por essa razão, estarem fortemente conectados com o tecido económico, social, cultural, artístico e da saúde. O processo de avaliação pela FCT, das 15 unidades de investigação em que o Politécnico de Leiria participa, será absolutamente determinante para conseguirmos ter doutoramentos e para que esta região, as suas empresas e entidades, passem a ter mais este fator crítico de sucesso na sua competitividade global através da investigação e inovação".

O novo presidente fala também na promoção de uma instituição que assuma, "em pleno, a sua localização numa região onde o conhecimento tem que estar cada vez mais ao serviço da sociedade e que é exemplo na proximidade com empresas e instituições. Neste contexto, adotarei uma visão disruptiva, que transforma a transferência de conhecimento, assumida sistematicamente como um processo unidirecional, em partilha e valorização de conhecimento enquanto processo bidirecional e colaborativo".

Num discurso objetivo e bem fundamentado, Rui Pedrosa abordou a questão da inovação pedagógica. "Esta dimensão alcança ainda uma maior relevância quando colocamos algumas questões prospetivas. Em 10 anos, quais serão as competências necessárias para os nossos diplomados? Que multidisciplinariedade de competências serão necessárias? Tudo isto parece ainda mais desafiante se atentarmos ao facto de muitas das profissões que vão existir em 2028, ainda não existirem hoje. Neste contexto, algumas ideias parecem claras, nomeadamente que, para além de competências específicas, devemos dar aos nossos estudantes competências transversais, que os fortaleçam enquanto profissionais do futuro, independentemente dos ambientes e contextos onde vierem a trabalhar. Deve ser dada particular atenção ao pensamento livre, às competências associadas ao pensamento criativo, às competências de comunicação, ao empreendedorismo coletivo e social e, naturalmente, ao uso de tecnologias digitais".

L1010292.jpgA captação de alunos é outra prioridade. "O Politécnico de Leiria assumirá uma política de continuidade, visando ampliar e aprofundar contextos nacionais e internacionais de captação de estudantes, de modo a aumentar o número de candidaturas aos seus cursos, disse.

EQUIPA Nos próximos quatro anos, Rui pedrosa terá aos seu lado três vice-presidentes: Rita Cadima, que ficará com a responsabilidade do ensino; Nuno Rodrigues (investigação); Ana Sargento (partilha e valorização de conhecimento). Terá também quatro pró-presidentes, José Carlos Gomes (Gestão Estratégica de Recursos Humanos); Samuel Rama (Cultura e as Bibliotecas); Isabel Pereira (inovação pedagógica); e Rui Rijo (Qualidade e Modernização Administrativa). Como administradores ficarão Eugénia Ribeiro e Miguel Jerónimo, enquanto que o Chefe de gabinete será Pedro Costa.

 
Rodolfo Pinto da Silva
 
 
Edição Digital - (Clicar e ler)
 
 
 
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