Politécnico da Guarda aderiu
Dieta Mediterrânica cria rede
O Instituto Politécnico da Guarda
(IPG) é uma das 19 instituições que integra a Rede das Instituições
de Ensino Superior para a Salvaguarda da Dieta Mediterrânica
(RIESDM), criada no passado dia 10 de maio.
O objetivo desta rede - cujo ato de
constituição ocorreu na Universidade do Algarve - é potenciar o
trabalho desenvolvido pelas instituições de ensino superior (IES)
no âmbito da promoção e salvaguarda da Dieta Mediterrânica
(DM).
A Dieta Mediterrânica é uma secular
herança cultural e civilizacional, um estilo de vida e um padrão
alimentar de excelência reconhecido pela UNESCO e pela Organização
Mundial de Saúde.
A assinatura do protocolo decorreu
na sala de seminários da Reitoria da Universidade do Algarve e
contou, além do Instituto Politécnico da Guarda, com mais 18
Instituições de Ensino Superior (IES): Institutos Politécnicos de
Beja, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e
Viseu; universidades do Algarve, Aveiro, Coimbra, Évora, Porto e
Trás os Montes e Alto Douro, bem como e três escolas não integradas
(Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Escola Superior de
Enfermagem do Porto e Escola Superior de Hotelaria e Turismo do
Estoril). Nesse mesmo dia realizou-se a primeira reunião da
Assembleia Geral da Rede.
Para o presidente do Instituto
Politécnico da Guarda, Joaquim Brigas, é "extremamente positiva a
adesão a esta rede que é composta por mais 18 instituições de
ensino superior, e que visa, essencialmente, um trabalho profícuo
de princípios multidisciplinares para a salvaguarda e valorização
deste importante património imaterial de carácter internacional e
que é representativo da nossa identidade enquanto povo".
Ricardo Guerra, subdiretor da
Escola Superior de Turismo e Hotelaria (ESTH) do IPG, que
representou o Politécnico da Guarda nesta cerimónia de criação da
RIESDM, afirmou que "nesta rede teremos a oportunidade de estar
envolvidos numa dinâmica de partilha e trabalho comum, envolvendo
várias áreas de investigação do nosso instituto e cruzando as
mesmas com outras iniciativas que estejam ou venham a ser
dinamizadas".
Por outro lado, referiu ainda,
"serão partilhadas as boas práticas no âmbito da salvaguarda da
Dieta Mediterrânica, e pretende-se ainda, aumentar a articulação
destas com as outras entidades de responsabilidade na promoção e
salvaguarda da Dieta Mediterrânica".
Este modelo alimentar resulta da
tradição gastronómica da bacia do Mediterrâneo, onde a produção de
azeite tem um elevado peso, implicando uma ingestão predominantes
de alimentos de origem vegetal (complementados por azeite) e por um
menor consumo de proteína animal, privilegiando o peixe e
lacticínios, a par de uma equilibrada ingestão hídrica, onde surge
a recomendação do vinho consumido de forma moderada.