Cooperação
Minas gerais visitam IPS
Uma comitiva do Centro Federal de
Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) visitou o Instituto
Politécnico de Setúbal (IPS) no passado dia 8 de maio, tendo em
vista possíveis parcerias nas áreas da robótica industrial,
domótica e qualidade alimentar e ambiental.
Depois de uma reunião de trabalho
na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbal/IPS), onde
foram identificadas várias similaridades e possibilidades de
complementaridade entre ambas as ofertas formativas, a delegação
brasileira passou pelos laboratórios de Instalações Elétricas,
Química e Ambiente e Oficina Lu Ban Portuguesa (Indústria 4.0),
áreas onde será possível desenvolver cooperações futuramente, sob
as formas de mobilidade de docentes e estudantes, projetos de
investigação ou duplas titulações.
Atualmente numa nova fase do seu
processo de internacionalização, centrada na "concretização de
projetos e em resultados", o IPS segue uma "política de escolha
estratégica de mercados e de parceiros", referiu o presidente do
IPS, Pedro Dominguinhos. E neste cenário, sublinhou, o Brasil
afigura-se como "claramente prioritário", não só no contexto da
América Latina, como no universo dos países falantes de
português.
Com 110 anos de existência, o
CEFET-MG conta neste momento com 17 mil estudantes, entre os níveis
profissional e tecnológico, as licenciaturas e a formação avançada,
destacando-se na sua oferta três cursos de doutoramento, em
Modelagem Matemática e Computacional, Engenharia Civil e Estudos de
Linguagens. Instituição com larga experiência na área da cooperação
internacional, o CEFET-MG mantém vários acordos com instituições de
ensino superior portuguesas.
Por ocasião de uma visita aos
parceiros portugueses, o CEFET-MG quis conhecer de perto a
"excelência do ensino do IPS", como referiu Maria Cristina Ramos de
Carvalho, secretária de Relações Internacionais, identificando
"várias áreas em comum na fileira das engenharias" e a vincada
"complementaridade" entre ambas as ofertas formativas.
"Estamos a trabalhar em duas novas
modalidades na área da cooperação internacional. A dupla titulação,
que iniciámos com o Instituto Politécnico de Bragança e temos
interesse em fazer com outros institutos, e a outra, na área do
ensino técnico, com a possibilidade de os estágios obrigatórios
serem feitos fora do Brasil", concluiu.