Politécnico

Estudo apresentado em Castelo Branco
Sai barato estudar no IPCB

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O estudo sobre o impacto do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) na região revela que a instituição albicastrense é, entre as suas congéneres politécnicas, uma das que onde é mais barato os alunos estudarem, com uma média de 436 euros por mês.

Os dados foram apresentados na última segunda-feira no IPCB e resultam de um estudo desenvolvido pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, onde foi incluída a generalidade dos institutos politécnicos da rede pública (com exceção dos Politécnicos do Porto, Coimbra e Lisboa), num total de 12 instituições. Destes, quatro localizam-se na zona litoral (Viana do Castelo, Barcelos, Leiria e Setúbal), três no Centro do país (Viseu, Tomar e Santarém) e cinco no interior (Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Beja).

O estudo permitiu determinar os gastos dos alunos em alojamento, alimentação, transportes, propinas e taxas, bens pessoais, material escolar, material informático, lazer, saúde e outras despesas. António Fernandes lembra que o "IPCB é uma das instituições de ensino superior em que é mais barato estudar". Os dados revelam que em média cada aluno gasta "436 euros mensais, sendo que os que tiveram que vir viver para Castelo Branco ou Idanha-a-Nova têm um gasto de 479 euros mensais, enquanto os que já residem nessas localidades têm um custo de 351 euros por mês".

No entender de António Fernandes, "este estudo tem que ser analisado ao detalhe. Ficamos satisfeitos pelo impacto de mais de 39 milhões de euros que o IPCB tem na região, mas também por aquilo que é o custo de vida dos nossos alunos que nestes concelhos têm um custo de vida baixo. Conseguimos um equilíbrio interessante, por um lado injetamos dinheiro na economia, por outro somos uma das instituições de ensino onde é mais barato estudar e viver".

Da análise dos dados ressalta o facto de 67,1% dos alunos do Politécnico terem mudado de residência para estudar no IPCB. E entre aqueles que não mudaram, cerca de 1248 alunos, 861 afirmaram que iriam estudar para outro lado caso não tivessem ingressado no Politécnico de Castelo Branco.

E se entre os alunos a maioria vem de fora, no caso do pessoal docente 42,3% dos professores mudou de residência para lecionar no IPCB. De entre os que não mudaram de residência, 34,5% deslocam-se diariamente de outros concelhos para Castelo Branco ou Idanha-a-Nova.

Já no caso dos funcionários, verifica-se que 16,5% mudou de residência para trabalhar no politécnico, enquanto 4,2% se desloca diariamente de outro concelho.

O estudo procurou quantificar o impacto que as atividades do IPCB têm na comunidade envolvente e no respetivo desenvolvimento económico, bem como medir os efeitos sobre o nível de atividade económica regional resultantes da presença do IPCB na região. Pretendeu ainda caraterizar detalhadamente a população do IPCB. Para a sua realização foram recolhidos dados através da aplicação de um questionário, de forma aleatória, junto de alunos, docentes e funcionários.

 
 
 
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