Estudo nacional revela
Politécnicos fixam os seus diplomados
Cerca de 1/3 dos estudantes dos institutos
politécnicos portugueses tem origem na região onde estão
implantados e 55% dos alunos diplomados ficam na região logo após a
conclusão dos seus cursos. Este é um dos resultados preliminares do
estudo que está a ser feito através de uma colaboração com o
Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP)
e o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da
Universidade de Lisboa (IGOT-UL).
Os dados preliminares, cujos resultados finais deverão ser
apresentados a curto prazo, revelam ainda que o ensino politécnico
contribui para a "democratização do acesso ao ensino superior, dado
o efeito de proximidade às populações de territórios mais afastados
dos grandes centros", tem ainda um papel fundamental na
"qualificação da população e valorização profissional ao longo da
vida" e na "transferência de tecnologia (com a ligação às
empresas), na colaboração com a Administração Pública e com o
3º setor, bem como na dinamização
de atividades culturais (que dificilmente ocorreriam sem a
intervenção dos agentes do Ensino Superior)".
O estudo está a ser efetuado em diferentes zonas do país, a saber:
Região Norte: Bragança; Cávado e Ave; Viana do Castelo; Região
Centro: Castelo Branco; Coimbra; Guarda; e Leiria; Tomar; e Viseu;
Região Alentejo: Beja; Portalegre e Santarém; e Região AML:
Setúbal. Estes dados foram adiantados pelo Instituto Politécnico do
Cávado e do Ave (IPCA), no final de uma reunião, realizada a 8 de
março, para avaliar os impactos das atividades dos Institutos
Politécnicos.