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FCT abre bolsas para doutoramento Doctorates 4 COVID-19
covid_19.jpgA Fundação  para  a  Ciência  e  a  Tecnologia  (FCT),  em colaboração  com  a  Agência  de  Investigação  Clínica  e Inovação Biomédica (AICIB), acaba de abrir as candidaturas ao concurso "DOCTORATES 4 COVID-19", para atribuição de50 bolsas de investigação para doutoramento.
Em nota enviada ao Ensino Magazine, a FCY explica que "as candidaturas para o concurso decorrerão de 8 a de abril a 14 de maio de 2020 (17h00, hora de Lisboa), e devem ser submetidas no portal MyFCT".
O concurso destina-se a todos os candidatos que reúnam as condições de inscrição, ou que estejam inscritos, num ciclo de estudos para obtenção do grau académico de doutor. A duração das bolsas é anual e renovável até ao máximo de 48 meses.
De acordo com a FCT, "as atividades de investigação podem ser desenvolvidas em qualquer ambiente que promova atividades cientificas, nomeadamente instituições de ensino superior, unidades de I&D, Laboratórios Associados, Laboratórios Colaborativos, Centros de Interface Tecnológico, Laboratórios do Estado e outras instituições públicas de investigação, hospitais e unidades de cuidados de saúde, outras entidades da Administração Pública, instituições privadas sem fins lucrativos ou em empresas reconhecidas como de interesse científico".
Este concurso é aberto no contexto do novo corona vírus SARS CoV2 e da doença Covid-19 e está orientado para a obtenção de novos conhecimentos que permitam criar competências para respostas a esta e a futuras pandemias e que se traduzam em medidas de prevenção eficientes, melhores cuidadosde saúde e a um apoio efetivo aos cidadãos.
Com este concurso, a FCT diz "incentivar o desenvolvimento de projetos e atividades de I&D que contribuam para aumentar as capacidades da ciência portuguesa nas áreas da virologia e epidemiologia".
Serão consideradas candidaturas em qualquer área científica com projetos que contribuam para aumentar o conhecimento nos seguintes temas:
- epidemiologia e fatores de risco de infeção e doença grave pelo vírus;
- a interação Homem-animal, mecanismos de resistência e de transmissão interespécies do vírus, e o risco de pandemias;
- estratégias de prevenção e preparação para novas epidemias, incluindo vacinas;
- abordagens inovadoras, incluindo novos métodos e novas tecnologias, para o diagnóstico da doença;
- caracterização dos mecanismos de infeção viral;
- caracterização da resposta do hospedeiro, imunológica celular e serológica, à infeção pelo vírus, impacto da idade e comorbilidades;
- desenvolvimento de novas terapias e de novas abordagens terapêuticas, incluindo equipamentos de suporte de vida e de proteção individual para o combate à doença;
- repercussões da infeção viral na saúde materna e no recém-nascido;
- impacto psicológico e alterações de comportamento associadas à pandemia.
 
 
 
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