Lusofonia

Acordo com Castelo Branco
Matola é opção para cooperar

luis.jpgA Câmara de Castelo Branco está empenhada em estreitar relações comerciais com Moçambique, em particular com a cidade da Matola, junto a Maputo e um dos grandes polos industriais daquele país africano. Esse é o resultado do encontro entre o inspetor nacional da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) moçambicana, José Rodolfo, e o presidente da autarquia albicastrense, Luís Correia.

A comitiva africana, composta por inspetores moçambicanos, esteve nas instalações da ASAE portuguesa, em Castelo Branco a receber formação. No entanto a presença dos responsáveis moçambicanos foi aproveitada para o aprofundamento de relações bilaterais.

Luís Correia explica que a possibilidade de se estreitarem laços comerciais com Moçambique, em particular com a Matola, resulta do facto do inspetor nacional da ASAE em Moçambique ter "fortes ligações à Câmara daquela cidade. Nesse sentido foi-nos feito o desafio de podermos fazer uma geminação com a cidade da Matola".

O presidente da autarquia albicastrense mostra-se recetivo a esta possibilidade. "Estamos abertos a este tipo de acordos, desde que sejam vantajosos para ambas as partes. E julgo que o será, pois poderemos ter aqui uma ligação importante a Moçambique".

A ligação a Moçambique está já a ser aproveitada por alguns empresários albicastrenses. Há um ano atrás foram assinados dois acordos de cooperação entre o Ensino Magazine, a Universidade Eduardo Modlanne e a Escola Portuguesa de Moçambique. Acordos rubricados em Maputo, no âmbito de uma missão empresarial realizada pela Associação Comercial de Castelo Branco a qual reuniu mais de vinte empresários e que contou com a presença do então presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, e também do presidente da Junta de Freguesia, Jorge Neves.

 
 
 
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