Universidade

UBI no lançamento
Semana do Cérebro
O envelhecimento ativo é uma das soluções propostas para manter as competências cerebrais nas idades mais avançadas. A ideia foi defendida na abertura da Semana Internacional do Cérebro, que arrancou na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, a 8 de março, a instituição foi palco da abertura nacional da Semana Internacional do Cérebro, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Neurociências em colaboração com a Ciência Viva.
Perante uma plateia com avós e netos, Rui Costa, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Neurociências e Investigador Principal da Fundação Champalimaud, referiu que "não há receitas porque não sabemos ainda o suficiente. Mas com certeza que alternar rotinas com coisas novas é importante. Manter uma interação social é necessário a partir de uma certa idade, porque isso é valorizado. Deve ter-se cuidado também com a alimentação".
O tema esteve também em debate numa mesa redonda onde participaram especialistas como Rui Costa, Miguel Castelo Branco, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Cova da Beira - destacando mesmo que "é muito importante começar a preparar a idade avançada desde muito cedo" -, as docentes da UBI Assunção Vaz Patto, Marina Afonso e Graça Baltazar. Mas também um responsável político, o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira.
O aumento da esperança média de vida coloca ao cérebro e à investigação científica novos desafios, como admitiu Rui Costa, a par da luta contra doenças como Parkinson e Alzheimer. Para quando soluções que evitem estes problemas? O vice-presidente da SPN fala de dificuldades em prever, mas aponta um prazo de "10 anos" para que se encontrem tratamentos na área de Parkinson.



Rodolfo Pinto da Silva
 
 
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