Lusofonia

Moçambique
Ministra destaca investigação
mondlane1.jpgA vice-ministra da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional, Leda Hugo, reconheceu que o Centro de Estudos Africanos (CEA) da Universidade Eduardo Mondlane tem contribuído para o desenvolvimento da educação e da investigação científica em Moçambique.
No seu discurso, frisou que o percurso, empenho e a entrega do Centro de Estudos Africanos à causa do desenvolvimento nacional é parte integrante da história da própria universidade e do país, em geral.
Leda Hugo falava no seminário de celebração dos 40 Anos do Centro de Estudos Africanos, que decorre no início de Março em Maputo.
Criado em 1976 e vocacionado para área dos estudos da investigação cientifica na área das ciências sociais e humanas, a Vice-ministra disse que o surgimento do CEA teve lugar num contexto peculiar em que Moçambique acabava de conquistar a independência do domínio colonial português, era um país em construção e com grande necessidade de quadros com formação e capacidade adequada para levar avante os desígnios e anseios do povo moçambicano.
"Coube ao Centro de Estudos Africanos da UEM, como espaço de reflexão sobre os grandes temas e problemas que caracterizavam o período pós-independência, prover o estado moçambicano da assistência técnica e de análise", constatou.
Por outro lado, a ministra explicou que a integração do CEA na UEM moldou os seus objectivos e a sua vocação, estabelecendo-se, deste modo, uma interligação entre o ensino, a investigação e a extensão, que culminaram com a criação de um curso de pós-graduação em estudos de desenvolvimento envolvendo académicos, políticos, membros da sociedade civil, nacionais e estrangeiros com interesse sobre Moçambique.
Por seu turno, o reitor da UEM, Orlando Quilambo, vincou que, desde cedo, o Centro de Estudos Africanos assumiu o papel de destaque na produção de trabalhos científicos sobre a estratégia de desenvolvimento económico, político e social do país.
O reitor disse que, a missão do CEA se adequa ao desígnio do presente e futuro da UEM, que elegeu a investigação como vector de sua afirmação nacional e internacional.
Segundo Quilambo, o CEA encarnou perfeitamente o padrão de uma instituição de investigação científica nos últimos 40 anos. "Um Centro de prestígio, de uma universidade em crescimento, propiciando estudo, a reflexão, a criação de laços, formadora de personalidade e orientadora de um percurso", disse.
Entretanto, o director do Centro de Estudos Africanos,  Carlos Arnaldo, realçou o papel da sua unidade na formação de investigadores e servidores públicos nos últimos 40 anos. Acrescentou que ao longo da sua história, o CEA assumiu uma posição de destaque no que respeita a investigação científica tendo conquistado prestígio nacional e internacional.
Para assinalar a efeméride foram agendadas diversas actividades com destaque para sessões de debate e reflexão em torno dos 40 anos da criação do Centro de Estudos Africanos da UEM, que conta com a participação de investigadores nacionais e estrangeiros, antigos directores do CEA, membros do governo, entre outros.
 
 
 
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