Um regresso em força
UBI faz jornadas de bioenergia
Divulgar as saídas profissionais,
na área da investigação e além dela, foi um dos principais
objetivos das Jornadas de Bioengenharia da Universidade da Beira
Interior, cuja quarta edição decorreu a 2 e 3 de março, na Covilhã,
sob organização do Núcleo de Estudantes de Bioengenharia
(NEBE).
Através do contacto com a
realidade do mercado de trabalho, proporcionada pelas empresas
convidadas, "os alunos acabam por ter uma noção clara daquilo que
se pode fazer e do que é que o futuro nos vai reservar", refere
Joana Rodrigues. Também a existência de um painel de debate, em que
se reúnem todos os oradores que proferiram palestras durante todo o
dia, possibilita a transmissão de ideias "sobre em que nível é que
está a bioengenharia em Portugal, no estrangeiro e sobre tudo
aquilo que nós quisermos saber", reitera a estudante da UBI.
Bruno Sarmento, investigador do
Instituto de Investigação e Inovação em Saúde - I3S, apresentou
três exemplos de produtos que produzem em laboratório. "Através de
conceitos básicos de Bioengenharia conseguimos desenvolver produtos
que têm uma maior eficácia, ou efetividade, comparativamente com
aqueles que estão no mercado neste momento", explica.
Fernando Santos, presidente do
departamento de Engenharia Eletromecânica, assume que "as
iniciativas promovidas pelos alunos" são aquelas que mais lhe
agradam, uma vez que "são momentos em que os estudantes vão também
à procura de colmatar um pouco daquilo que percecionam como
carências".
Na opinião de António Fidalgo,
reitor da UBI, a universidade deve ser "muito mais do que as aulas,
as universidades são tanto melhores quanto mais há um ambiente de
imersão dentro da universidade, ou seja, se nós olharmos só para os
momentos formais, aquilo que são as aulas e os momentos de
avaliação aí nos vamos ter problemas". Neste sentido, o reitor da
UBI apela aos alunos para que "vivam a universidade, estes momentos
que são vossos e que são ou devem ser os melhores anos da vossa
vida".