IPL Indústria aos melhores estudantes
Leiria: Empresas atribuem 37 bolsas
"Vale a pena sermos mais ousados, ambicionar um
pouco mais e pensar num IPL Indústria 2.0, dado que se aproxima uma
década desafiante" destacou Nuno Mangas, presidente do Politécnico
de Leiria, na cerimónia de atribuição das Bolsas IPL Indústria,
realizada no final de fevereiro, na Escola Superior de Tecnologia e
Gestão de Leiria. Nesta sessão subiram ao palco 37 estudantes que
receberam bolsas de estudo atribuídas por 26 empresas associadas da
Associação Empresarial da Região de Leiria (NERLEI) e da Associação
Nacional da Indústria de Moldes (CEFAMOL), às quais foi também
atribuída a distinção Responsabilidade Social.
Pedro Martinho, diretor da ESTG,
abriu a cerimónia, destacando "a materialização da vontade em
consolidar a ligação da academia com a indústria", enquanto o aluno
André Antunes, estudante de Engenharia Mecânica, valorizou as
bolsas, "não só pelo valor monetário, mas porque nos motivam a
fazer melhor, pois são uma maisvalia determinante na ligação da
academia com as empresas, complementando os conhecimentos teóricos
lecionados".
O presidente da NERLEI, Jorge
Santos, salientou o número crescente de bolsas a cada edição e
referiu a importância de captar os melhores estudantes do ensino
secundário. "O sucesso do Politécnico de Leiria será o sucesso das
nossas empresas. Queremos ter uma região mais competitiva e mais
produtiva, gerar mais valor: é esse o caminho", sublinhou, enquanto
o presidente da CEFAMOL, João Faustino, considerou que a atribuição
de bolsas é uma constatação do trabalho desenvolvido. "Um dos
grandes desafios é a mão-de-obra qualificada, e por isso contamos
com todos para que possamos concretizar todos os objetivos que nos
são colocados dia após dia", concluiu.
Nuno Mangas fez um balanço positivo
do protocolo IPL Indústria, firmado em julho de 2013, e referiu a
importância de repensar o programa com outra envergadura, com mais
pontos de interação entre a Academia e a Indústria. "É relevante
prepararmos bem as pessoas, sobretudo para as incertezas. O grande
desafio é ter 60% dos jovens entre os 18 e os 24 anos no ensino
superior, e temos 10 ou 12 anos para concretizar este objetivo",
concluiu.